Não é incomum perceber pessoas perdidas em si mesmas e na vastidão da existência. Muitos aprofundam-se na falta de paz. Muitos acabam por refugiar-se nos bosques dos paraísos artificiais, outros, escolhem mergulhar em lagoas superficiais que tendem a secar.
Existem ainda os que por inúmeros motivos se debruçam sobre os mangues ao invés de contemplar a vastidão do mar.
Na vida, por vezes iremos nos deparar com noites sombrias e vendavais turvos, com o vale das pedras, com certezas incertas, mas, como quase sempre existe um "Mas", que muito depende do olhar.
Da diferença entre querer aprender, sobre a diferença do ver e do enxergar, enxergar este, que acaba por nos expandir diante de elementos maiores que o tempo e o vento.
Para que possamos atravessar um rio em busca de alimento saudável, ao invés de ficarmos aprisionados ao lado tóxico e infértil, é preciso aprender. Seja a construir pontes, embarcações, ou a nadar. O Rio é maior e exige entrega, esforço, energia...
Não se constroem pontes sem pedras e trabalho árduo, que expõe os trabalhadores às intempéries da vida. Há dias de Sol “Sempre”, ele está sempre lá, mesmo que as nuvens e as chuvas pareçam encobrir a “Luz”. Construir embarcações exige tempo, conhecimento e destreza.
Para que possamos atravessar um rio em busca de alimento saudável, ao invés de ficarmos aprisionados ao lado tóxico e infértil, é preciso aprender. Seja a construir pontes, embarcações, ou a nadar. O Rio é maior e exige entrega, esforço, energia...
Não se constroem pontes sem pedras e trabalho árduo, que expõe os trabalhadores às intempéries da vida. Há dias de Sol “Sempre”, ele está sempre lá, mesmo que as nuvens e as chuvas pareçam encobrir a “Luz”. Construir embarcações exige tempo, conhecimento e destreza.
Caso contrário a embarcação torna-se passível de naufrágio. E nadar, é claro, exige uma considerável entrega. Em ambas as situações é preciso sair do lugar para chegar ao outro lado da margem.
Muitas coisas não são tão simples como parecem. Determinadas escolhas não são fáceis, mas compensam e recompensam com os alicerces da paz.
Muitas coisas não são tão simples como parecem. Determinadas escolhas não são fáceis, mas compensam e recompensam com os alicerces da paz.
Entregar-se ao estado estagnado e a determinados modos automáticos é impedir-se de crescer, de florescer, é deixar-se perecer, enquanto se pode lutar e vencer os desafios que surgem no caminho. Se entregar, é cavar minas terrestres para vagar de forma desordenada.
Manter-se firme nos melhores caminhos é relevante e revigorante, entretanto, cair não é tão importante quanto o poder de reagir e prosseguir. Por vezes, surgem dragões monstruosos e sombrios, buscando assombrar e destruir as melhores versões, mas as trevas tem os seus pontos cegos e fracos, e temem a luz que é capaz de ceifá-los.
Minar-se representa o mesmo que morrer em vida, é aceitar sobreviver ao invés de escolher lutar para viver o melhor. Ser o vampiro de si mesmo e vagar como zumbi, é procurar espinhos em meio aos alecrins dos jardins.
Sabemos que na vida existirão altos e baixos, pois a vida se assemelha a um oceano cheio de oscilações, mas acomodar-se na tenda e lamentar-se demasiado, emergindo em contendas, é evitar permitir-se, é evitar lapidar-se a cada passo da caminhada.
Todo ponto é de fato um ponto, possui suas latitudes e longitudes, lá existe um jeito próprio de olhar, porém, isso não basta para impedir o refletir, a empatia e o melhor buscar.
Não se pode controlar o tempo, mas pode-se escolher o local com melhor clima para habitar.
Existem miragens e verdadeiros oásis. Para desfrutar dos oásis é preciso atravessar desertos inóspitos e peçonhentos. Mas a maior questão é que, os oásis são ilhas de calor que não refletem a melhor fartura e bem-estar, pois ilhar-se é afastar-se no mínimo do arquipélago existencial.
Existem ruínas que nos ensinam a buscar as melhores minas.
Desânimo é entregar-se, é deixar de alimentar-se, é nutrir-se de agonias. Quando se entrega os louros às trevas, elas emergem como rios fervorosos que tendem a ser impiedosos.
Num mundo de imperfeitos, podemos nos lapidar para desafiar e lutar, para o romper das gaiolas, para o libertar das asas.
Entre pássaros e dragões residem grandes lições. Mesmo diante dos maiores pesadelos é possível despertar.
O amor é a maior ponte do caminho, mesmo que nele residam espinhos.
Seja forte e corajoso. Não se apavore nem desanime.
Coluna Jhean Garcia
Imagem: Michel Kwan– Pixabay
Manter-se firme nos melhores caminhos é relevante e revigorante, entretanto, cair não é tão importante quanto o poder de reagir e prosseguir. Por vezes, surgem dragões monstruosos e sombrios, buscando assombrar e destruir as melhores versões, mas as trevas tem os seus pontos cegos e fracos, e temem a luz que é capaz de ceifá-los.
Minar-se representa o mesmo que morrer em vida, é aceitar sobreviver ao invés de escolher lutar para viver o melhor. Ser o vampiro de si mesmo e vagar como zumbi, é procurar espinhos em meio aos alecrins dos jardins.
Sabemos que na vida existirão altos e baixos, pois a vida se assemelha a um oceano cheio de oscilações, mas acomodar-se na tenda e lamentar-se demasiado, emergindo em contendas, é evitar permitir-se, é evitar lapidar-se a cada passo da caminhada.
Todo ponto é de fato um ponto, possui suas latitudes e longitudes, lá existe um jeito próprio de olhar, porém, isso não basta para impedir o refletir, a empatia e o melhor buscar.
Não se pode controlar o tempo, mas pode-se escolher o local com melhor clima para habitar.
Existem miragens e verdadeiros oásis. Para desfrutar dos oásis é preciso atravessar desertos inóspitos e peçonhentos. Mas a maior questão é que, os oásis são ilhas de calor que não refletem a melhor fartura e bem-estar, pois ilhar-se é afastar-se no mínimo do arquipélago existencial.
Existem ruínas que nos ensinam a buscar as melhores minas.
Desânimo é entregar-se, é deixar de alimentar-se, é nutrir-se de agonias. Quando se entrega os louros às trevas, elas emergem como rios fervorosos que tendem a ser impiedosos.
Num mundo de imperfeitos, podemos nos lapidar para desafiar e lutar, para o romper das gaiolas, para o libertar das asas.
Entre pássaros e dragões residem grandes lições. Mesmo diante dos maiores pesadelos é possível despertar.
O amor é a maior ponte do caminho, mesmo que nele residam espinhos.
Seja forte e corajoso. Não se apavore nem desanime.
Coluna Jhean Garcia
Imagem: Michel Kwan– Pixabay
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