O valor do esporte



Mais do que defender meu clube no Maracanã (foto com Doval, Geraldo e Cléber, Taca GB 1975) o esporte, como um todo, foi a disciplina mais importante que aprendi nos colégios.

Suas aulas eram no intervalo. E como eram disputadas.

Fui levantador no vôlei, revezei na natação, nas corridas de 400 metros, além do futsal e do futebol de campo, em todas as gincanas que o Caer organizava.

O esporte possui três estágios: o educacional, quando você aprende suas regras; o da competição, onde o atleta passa a se cuidar para estar melhor na partida seguinte, e o de alto rendimento.

Tal paixão me faz acordar cedo e realizar uma atividade física desde os 16 anos. Como vou fazer 69, meus joelhos e tornozelos ficaram comprometidos. Me restou, então, as caminhadas, a natação, e como a água está fria, vamos de bike até Paraíba do Sul.

Esta é a mensagem de hoje para meus leitores. Pratiquem atividades esportivas variadas, porque quando doer um lado, saia correndo pelo outro. Não pare. Se parar o bicho sedentário come.

Sábado, por exemplo, a uma semana do meu aniversário, próximo dos 70, ganhei o dia graças ao esporte. No meu circuito de 20 km, pela estrada da Barrinha, encontrei um atleta consagrado de uma outra modalidade esportiva. Parecia estar estreando na pista.

Forte e bem preparado toda vida, pouco notava que o selim estava baixo, as pernas não tão esticadas, mas era um começo. Todo o começo é assim.

Mal sabia ele que precisava de uma vitória, em qualquer arena, para comemorar 24 anos de competição. Que começou aos 16 anos nos infanto-juvenis nas Laranjeiras. E ele era pelo menos, 20 anos mais novo.

Se é na sua praia, apanharia tanto que nem sei se poderia escrever meu texto. Mas foi na Bike. Conheço o circuito, os pontos de ultrapassagens, quando usar a asa, e cheguei 5 minutos na frente de um campeão.

Voltei para casa como quem ajudasse seu time a ser outra vez campeão carioca em 75. Com saudades do Doval, do Geraldo e do Cléber, que nos deixaram na mesma jogada, e eternamente grato ao esporte.

Parabéns, ao outro atleta, de outra modalidade, pelo vice campeonato. Em breve, ele me atropela. No próximo sábado (12) assopro as velinhas cheio de gás e agradecido por continuar um ser quase humano. Mas sempre competitivo.

Foto: Reprodução

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