Crédito: Luis Alvarenga |
"O Rio não é um produtor de armas e drogas, isso chega pelas nossas fronteiras. Por isso, a parceria que temos feito com o governo federal é tão importante. E temos que nos relacionar com outros estados também. Grande parte do dinheiro da milícia, por exemplo, vem de construções irregulares, então precisamos de parceria com prefeitura. E a Justiça também entra nessa parceria", disse o governador.
Castro destacou a redução dos principais índices de criminalidade no estado e o investimento em tecnologias para melhorar o trabalho da Polícia Civil.
"Os índices melhoram a cada mês, os homicídios dolosos no Rio de Janeiro caíram 9% nos cinco primeiros meses deste ano na comparação com o mesmo período de 2020. Estamos com números de roubo de cargas, roubo a transeuntes e em coletivos bem menores. O Rio está elucidando mais crimes e isso foi uma cobrança minha à polícia civil. Estamos investindo em equipamentos para que polícia tenha uma capacidade investigativa que reduza os confrontos. Essa é a polícia em que eu acredito, a que não escolhe milícia ou tráfico, a que combate os dois. Criamos uma força-tarefa em outubro de combate à milícia", ressaltou, citando ainda a criação de programas de segurança com foco na polícia de proximidade:
"Os programas Segurança Presente e Bairro Seguro têm foco social. Quero que as pessoas saibam que podem ir trabalhar com tranquilidade e que os filhos podem brincar no parque perto de casa, pois ali vai ter uma polícia de proximidade pronta para ajudar."
O procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, disse que não é possível dissociar a segurança de outros temas que influenciam diretamente as políticas públicas.
"É fundamental debater segurança pública e é preciso enxergar o tema não só como uma questão policial, mas com os outros temas correlatos, como por exemplo, o ordenamento do território", observou.
Também participaram do encontro o ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto; o conselheiro nacional do MP, Marcelo Weitzel Rabello de Souza; o segundo vice-presidente do TJ-RJ, Marcus Henrique Pinto Basílio; o presidente do TCE, Rodrigo Melo de Nascimento; o presidente da Associação do MP-RJ, Cláudio Henrique da Cruz Viana; e a corregedora do MP, Luciana Silveira. Secom RJ
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