Hospital Estadual de Traumatologia e Ortopedia Dona Lindu, em Paraíba do Sul, se destaca no controle de infecção hospitalar


Desde 2008, em 15 de maio, comemora-se o Dia Mundial de Combate à Infecção Hospitalar, causa de morte em todo o mundo e um dos grandes desafios de saúde pública.

O Hospital Estadual de Traumatologia e Ortopedia Dona Lindu (HTODL), em Paraíba do Sul, tornou-se um exemplo ao manter índices de infecção hospitalar dentro do limite de 5% recomendado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), agência americana.

Graças a metas como a manutenção desses níveis abaixo de 4% e à média de Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC) de apenas 2% ao mês, a unidade recebeu, em 2020, o selo de Alta Adesão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"Entre os protocolos que seguimos estão os de profilaxia cirúrgica recomendados pela Anvisa e os internos, que visam à redução e ao tratamento pós-operatório das ISCs", afirma Gabriel Soubhia Moreli, diretor administrativo do HTODL.

O diretor acrescenta que, para manter os números de referência e garantir a qualidade da assistência em saúde, a unidade tem reuniões mensais com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH); treinamentos periódicos com os colaboradores; e reuniões com o corpo clínico para a implantação de medidas que visam à profilaxia de infecções cirúrgicas.

"Investimos muito em conscientização e prevenção. É importante envolver todos os colaboradores que atuam no processo de assistência e atendimento, para que entendam a importância do trabalho seguro e sobre como podem contribuir diretamente para o bem-estar do paciente", explica.

O HTODL é especializado em trauma e ortopedia e em cirurgias eletivas do SUS. Foi fundado em 2010 e, desde 2017, atende pacientes de vários municípios do Rio de Janeiro. Ao longo dos últimos quatro anos, apresentou dados de controle da infecção hospitalar dignos de destaque.

Apesar de o hospital ser cirúrgico, realiza cirurgias eletivas limpas, sempre respeitando os protocolos. Poucos procedimentos são invasivos, com o objetivo de reduzir infecções, não só cirúrgicas, mas também por corrente sanguínea, urinárias e pneumonias.


Unidade investe em ações de profilaxia


As ações de combate aos micro-organismos resistentes, dentro e fora do ambiente hospitalar, dependem de um esforço conjunto de autoridades, profissionais de saúde e da população em geral.

A transmissão de agentes infecciosos é motivo de preocupação desde o momento da internação, porque as infecções adquiridas nesses locais têm contribuído para aumentar o risco de morte entre os internos mais graves.

A estratégia mais simples para evitar a transmissão de infecções nesses ambientes é a higienização de mãos, medida adotada sistematicamente por profissionais de saúde no Dona Lindu, e recomendada a acompanhantes e visitantes antes e após o contato com pacientes e superfícies.

As mãos participam ativamente da transmissão de micro-organismos, porque são elas que tocam o maior número de superfícies e pacientes.

A lavagem com água e sabão e o uso das formulações alcoólicas são considerados procedimentos de baixo custo e efetivos para evitar a transmissão de infecções durante o atendimento aos pacientes, contribuindo, ainda, para a segurança de outros usuários dos serviços de saúde e dos profissionais que atuam na assistência.

As informações sobre como prevenir infecções hospitalares também são repassadas a todos os que frequentam a unidade, não só aos profissionais da área de saúde.

"Fazemos um trabalho coletivo, que mostra a preocupação em oferecer qualidade e segurança. Cada procedimento executado na unidade é conduzido pela ideia de combater o problema antes mesmo de ele existir", finaliza Moreli. Assessoria de Comunicação HTODL

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