Polícia Civil arma estratégia e prende suspeito de vender terrenos públicos como particulares em Paraíba do Sul

Suspeito tentou fugir pulando muro de um vizinho, mas foi alcançado e preso pelos agentes da 107ª DP





Redação

A Polícia Civil de Paraíba do Sul prendeu, nesta semana, um homem de 31 anos suspeito de comandar um esquema de venda fraudulenta de terrenos públicos. A captura ocorreu após uma operação montada especialmente para flagrá-lo continuando a aplicar os golpes.

Segundo os investigadores, o suspeito anunciava supostos lotes em grupos de redes sociais e se apresentava como proprietário das áreas. Para convencer as vítimas, chegava a exibir contratos falsificados com firmas reconhecidas, criando a aparência de uma negociação legítima. Em alguns casos, recebeu pagamentos em dinheiro, transferências bancárias e até veículos como forma de quitação.

A fraude começou a ser desvendada quando uma das vítimas procurou a prefeitura para verificar o IPTU do lote adquirido e descobriu que o terreno era, na verdade, uma área pública. A partir daí, policiais identificaram ao menos quatro pessoas prejudicadas somente em 2025, incluindo um comprador que perdeu um carro e outro que teve prejuízo de cerca de R$ 40 mil, somando a compra de dois terrenos inexistentes e serviços fictícios de terraplanagem e construção.

Com a suspeita fortalecida, a Polícia Civil decidiu montar uma armadilha para comprovar a continuidade dos golpes. Um agente se passou por comprador e entrou em contato com o investigado. O homem não apenas confirmou possuir terrenos à venda, como repetiu toda a narrativa usada para enganar as vítimas, mesmo após já ter sido intimado durante o curso das investigações.

Diante da confirmação, a polícia representou pela prisão preventiva, que foi decretada pela Justiça. Ao perceber a chegada dos agentes no bairro Jatobá, o suspeito tentou fugir pulando o muro de um vizinho, mas foi alcançado e detido.

Levado para a delegacia de Paraíba do Sul, ele foi autuado por estelionato. A Polícia Civil acredita que, após a divulgação do caso, mais vítimas do esquema possam procurar a unidade para relatar prejuízos semelhantes.

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