
Você já parou para pensar que boa parte do nosso tempo é dedicada à comunicação, seja de forma interna ou externa? No ambiente organizacional, nos relacionamentos pessoais ou até mesmo no funcionamento do nosso corpo — em que órgãos, células e microrganismos se comunicam para manter a vida —, a comunicação é o alicerce invisível que sustenta a existência. A própria fauna e flora demonstram isso: animais utilizam sons, gestos e sinais químicos para interagir, enquanto plantas emitem estímulos bioquímicos para alertar ou proteger seus ecossistemas.
No entanto, quando a comunicação não é bem estruturada e lapidada, pode gerar perdas significativas: desperdício de tempo, retrabalho, falhas de processos, prejuízos financeiros e até rupturas de relações. Em contrapartida, quando é clara, assertiva e planejada, a boa comunicação abre portas e comportas, desperta o melhor das pessoas, otimiza processos produtivos, fortalece organizações e pode até contribuir para uma sociedade mais integrada.
Segundo uma pesquisa da McKinsey&Company (2023), empresas com comunicação interna eficiente registram até 25% mais produtividade. Já estudos do Project Management Institute (PMI) apontam que 30% dos projetos fracassam por falhas de comunicação. Ou seja, comunicar-se bem não é apenas uma habilidade desejável, mas um diferencial competitivo e estratégico.
Vivemos em um Mundo VUCA, conceito amplamente difundido em liderança, educação corporativa e estratégia para descrever o cenário contemporâneo.
· Volatilidade: mudanças rápidas e intensas;
· Incerteza: dificuldade em prever o futuro;
· Complexidade: múltiplos fatores interconectados;
· Ambiguidade: informações confusas e contraditórias.
Nesse contexto, ser apenas resiliente (capaz de resistir às adversidades) já não basta. É preciso ir além, tornando-se antifrágil — termo de Nassim Nicholas Taleb —, ou seja, aprender a crescer e melhorar diante do caos e da instabilidade. Isso vale tanto para indivíduos quanto para organizações: uma comunicação antifrágil não apenas resiste a crises, mas se reinventa, gerando inovação, produtividade e confiança.
Quando negligenciada, a comunicação pode resultar em: perda de foco, informações fragmentadas, ruídos, sobrecarga, estresse, má divisão de tarefas, queda de credibilidade, desperdícios, prejuízos organizacionais e comprometimento dos resultados. Vale ressaltar que as falhas de comunicação decorrem da necessidade de melhoria na organização pessoal/cognitiva e organizacional no mundo das ações, pois precisamos unir teoria e prática no dia a dia se desejarmos desempenhar melhor e alcançar cenários mais positivos.
Quando bem estruturada, associada a planejamento estratégico, organização e clareza, a comunicação transforma-se em um dos maiores ativos humanos e organizacionais.
No mundo da comunicação, “ver e enxergar” os desafios como oportunidades de melhoria, mesmo que de forma gradativa, nos ajuda a sair da zona de conforto e progredir em direção à nossa melhor versão.
Em suma: a produtividade e a otimização dependem diretamente da qualidade da comunicação. É ela que conecta pessoas, processos e objetivos, conduzindo não apenas ao sucesso de empresas e instituições, mas também ao fortalecimento das relações humanas e da sociedade como um todo.
“Organizar é dar sentido, coerência e direção”.
“O segredo dos milagres reside nos detalhes”.
“Qualquer pirâmide com a base frágil tende a ruir em determinado momento”.
“Se viver é costurar um texto, costure bem a sua história”.
"Se você acredita que você, a sua empresa, a empresa/instituição onde trabalha ou alguma outra pode melhorar de forma mais significativa, mantenha essa ponte de conhecimento aberta e entre em contato!"
Não seja Mediano ou Mais para Menos! Seja Mais para Mais!
integramaisso@gmail.com @integramaissolucoes @jheangarciaoficial
Até o próximo artigo!
Seja forte corajoso. Não se apavore nem desanime.
Imagem: Pixabay
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