Médico do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição recomenda evitar aglomerações, utilizar máscaras e manter o calendário vacinal atualizado

Além da diminuição das temperaturas, o inverno traz também um aumento significativo na circulação dos vírus respiratórios. Atualmente, os principais vírus circulantes são os subtipos de influenza A (H1N1, H3N2) e influenza B, de acordo com o infectologista do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição, Dr. Antonino Adriano. Logo, as medidas de prevenção contra as doenças respiratórias devem ser reforçadas na estação mais fria do ano.
“Além das medidas já conhecidas, como higiene das mãos e ventilação dos ambientes, recomenda-se evitar aglomerações, utilizar máscaras em locais de maior risco ou em situações de sintomas respiratórios, manter o calendário vacinal atualizado e adotar etiqueta respiratória, ou seja, cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar”, orienta o Dr. Antonino.
Mas qual a diferença entre o resfriado e outras doenças respiratórias como a gripe e a pneumonia? A gripe se inicia com febres altas, dor de cabeça, tosse seca, dor de garganta e mal-estar. Já o resfriado comum apresenta sintomas mais leves como coriza, congestão nasal e espirros, sem febre alta ou prostração. A pneumonia, por outro lado, deve ser suspeitada em casos de febre persistente, dor torácica, falta de ar, tosse com produção de muco e sinais de comprometimento sistêmico.
Apesar de provocar complicações graves em alguns casos, as gripes ainda são muito subestimadas pela população. Esse tipo de doença pode evoluir para pneumonia viral primária, pneumonia bacteriana secundária, exacerbação de doenças crônicas (asma, DPOC, insuficiência cardíaca), miocardite e encefalite. “Em alguns casos, pode até levar ao óbito”, alerta o infectologista.
Frente a todos esses riscos, a melhor prevenção ainda é a vacinação. A vacina anual contra a influenza, por exemplo, é recomendada para toda a população a partir de 6 meses de idade e reduz de maneira expressiva hospitalizações e complicações graves. Pacientes com doenças respiratórias crônicas, como asma e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), são especialmente recomendados para se vacinarem e demandam atenção especial.
“Eles necessitam de cuidados redobrados: manter o tratamento de base otimizado, aderir rigorosamente à vacinação anual contra influenza e pneumococo, evitar exposição a ambientes fechados e aglomerados, buscar atendimento precoce diante de sintomas sugestivos de exacerbação ou infecção respiratória e monitorar sinais de gravidade”, conclui o médico do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição. Assessoria HCNSC
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