Amanhã estaremos celebrando com gratidão alegria e fé o Dia de São José Operário, patrono dos trabalhadores e padroeiro da nossa segunda paróquia de Três Rios. Esta coincide com o Centenário da Diocese de Valença e com a Páscoa do Papa Francisco. Por isso, com espírito filial, uso desse espaço generosíssimo do Entre Rios Jornal para compartilhar a Homilia de Dom Nelson Francelino Ferreira, no último domingo – 27 de abril-, por ocasião do Jubileu Diocesano. Uma rica reflexão que dividiremos nesta e nas próximas quartas-feiras. Ele começou referindo-se à morte-ressurreição do Francisco.
“Deus que ressuscitou a este Jesus, e todos nós somos testemunhas” (Atos 2,32). A substância pascal desta celebração justifica a nossa celebração pelo centenário de criação de nossa Diocese. A morte de um Papa, exige o respeito e o silêncio que sempre são devidos diante de um mistério tão profundo, mas agora anunciamos e celebramos o mistério da morte e ressurreição de Cristo. É esta a nossa fé que se torna a razão da nossa esperança, o motivo do nosso amor e, portanto, da nossa oração.
Não podemos, por outro lado, esquecer que o último gesto oficial do Papa Francisco, foi no último domingo, com Bênção Urbi et Orbi da Páscoa, com o anúncio a todos de que Cristo venceu a morte e o muro de separação entre o céu e a terra e entre os homens foi derrubado. O sentimento desta morte não é, nem pode ser, angústia ou incerteza quanto ao sentido último, porque é permeada pela esperança e pela alegria da ressurreição do Senhor.
Na Bula de Proclamação do Ano Santo desse ano, Francisco escreveu: «A esperança cristã consiste precisamente nisto: diante da morte, onde tudo parece acabar, recebemos a certeza de que, graças a Cristo, à sua graça que nos foi comunicada no Batismo, “a vida não é tirada, mas transformada”, para sempre» (Spes non confundit n. 20). A razão da nossa celebração hoje no domingo da misericórdia é conduzida por essa certeza que inspira a esperança de uma plenitude que supera a morte e se realiza em Deus.
A Igreja que o Papa Francisco amou e sonhou é a Igreja feliz, alegria motivada exclusivamente pelo encontro com Cristo sempre vivo, um encontro que devemos sempre renovar (Evangelii gaudium). É essa alegria que queremos comunicar aos homens e que atrai aqueles que questionam o sentido da vida. Aqui está a insistência do Papa Francisco de que a Igreja cresce através da atração de uma alegria que ilumina todas as noites e certamente não através do nosso ativismo. Pedimos a Deus que possamos ter esta alegria, esta esperança maior que qualquer contradição, capaz de iluminar a nossa vida e indicar a direção do nosso caminhar diocesano, sempre ouvindo o sentido de fé do nosso povo, captando a instância do Espírito Santo presente nos acontecimentos históricos.
Uma Igreja com rosto de mãe: acolhedora, capaz de fazer companhia aos homens, aos “descartados”, aos irmãos das periferias geográficas e existenciais do mundo; uma mãe capaz de acolher, de apoiar, de ouvir os mais pobres, aqueles que mais precisam da nossa ajuda. Talvez seja por isso que, no domingo de Páscoa, depois de dar a bênção Pascal, ele quis atravessar no meio do povo, na praça de São Pedro para mostrar seu amor pelas pessoas, como expressão de uma alegria que se tornou preocupação maternal.
Tudo isso, agora, está confiado ao coração da Igreja e à ação do Espírito, mas também à responsabilidade de cada um de nós, porque todos nós, cada um segundo o próprio carisma e ministério, temos a responsabilidade de desenvolver o que mais nos impressionou no testemunho do Papa do Papa Francisco. Gostaria de concluir essa minha primeira reflexão, propondo um minuto de silêncio pelo descanso eterno do nosso querido Papa Francisco! Nesse silêncio, reiteramos nossa fidelidade a Cátedra de São Pedro…
Tributo ao Papa Francisco:
Não podemos, por outro lado, esquecer que o último gesto oficial do Papa Francisco, foi no último domingo, com Bênção Urbi et Orbi da Páscoa, com o anúncio a todos de que Cristo venceu a morte e o muro de separação entre o céu e a terra e entre os homens foi derrubado. O sentimento desta morte não é, nem pode ser, angústia ou incerteza quanto ao sentido último, porque é permeada pela esperança e pela alegria da ressurreição do Senhor.
Na Bula de Proclamação do Ano Santo desse ano, Francisco escreveu: «A esperança cristã consiste precisamente nisto: diante da morte, onde tudo parece acabar, recebemos a certeza de que, graças a Cristo, à sua graça que nos foi comunicada no Batismo, “a vida não é tirada, mas transformada”, para sempre» (Spes non confundit n. 20). A razão da nossa celebração hoje no domingo da misericórdia é conduzida por essa certeza que inspira a esperança de uma plenitude que supera a morte e se realiza em Deus.
A Igreja que o Papa Francisco amou e sonhou é a Igreja feliz, alegria motivada exclusivamente pelo encontro com Cristo sempre vivo, um encontro que devemos sempre renovar (Evangelii gaudium). É essa alegria que queremos comunicar aos homens e que atrai aqueles que questionam o sentido da vida. Aqui está a insistência do Papa Francisco de que a Igreja cresce através da atração de uma alegria que ilumina todas as noites e certamente não através do nosso ativismo. Pedimos a Deus que possamos ter esta alegria, esta esperança maior que qualquer contradição, capaz de iluminar a nossa vida e indicar a direção do nosso caminhar diocesano, sempre ouvindo o sentido de fé do nosso povo, captando a instância do Espírito Santo presente nos acontecimentos históricos.
Uma Igreja com rosto de mãe: acolhedora, capaz de fazer companhia aos homens, aos “descartados”, aos irmãos das periferias geográficas e existenciais do mundo; uma mãe capaz de acolher, de apoiar, de ouvir os mais pobres, aqueles que mais precisam da nossa ajuda. Talvez seja por isso que, no domingo de Páscoa, depois de dar a bênção Pascal, ele quis atravessar no meio do povo, na praça de São Pedro para mostrar seu amor pelas pessoas, como expressão de uma alegria que se tornou preocupação maternal.
Tudo isso, agora, está confiado ao coração da Igreja e à ação do Espírito, mas também à responsabilidade de cada um de nós, porque todos nós, cada um segundo o próprio carisma e ministério, temos a responsabilidade de desenvolver o que mais nos impressionou no testemunho do Papa do Papa Francisco. Gostaria de concluir essa minha primeira reflexão, propondo um minuto de silêncio pelo descanso eterno do nosso querido Papa Francisco! Nesse silêncio, reiteramos nossa fidelidade a Cátedra de São Pedro…
Medoro, irmão menor-padre pecador
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