A Importância da Qualidade e da Gestão da Qualidade nos Processos Organizacionais e Sociais



Você sabe, de fato, o que é qualidade? Sabe qual é a diferença entre uma organização comprometida, que busca oferecer produtos e/ou serviços de excelência, e aquelas que optam por manter processos internos e externos defasados, entregando produtos e/ou serviços inferiores, decadentes ou, em alguns casos, medíocres? O simples, quando bem feito, com qualidade e foco na melhoria contínua, faz toda a diferença. Na maioria das vezes, podemos observar que “o segredo dos milagres reside nos detalhes”. No entanto, um plantio ruim e cuidados negligentes durante o processo de criação e desenvolvimento geram frutos de baixa qualidade. É claro que tudo depende dos objetivos organizacionais, mas o mercado, cada vez mais competitivo e seletivo, está eliminando as organizações mais engessadas e sem visão voltada para as tendências e necessidades atuais da sociedade.

A qualidade pode ser definida como a capacidade de um produto ou serviço de atender às necessidades e expectativas dos clientes, garantindo eficiência, segurança e confiabilidade. A gestão da qualidade, por sua vez, consiste em um conjunto de princípios, metodologias e técnicas utilizadas para planejar, controlar e melhorar continuamente os processos produtivos, assegurando padrões elevados de desempenho e satisfação do consumidor.

Historicamente, a gestão da qualidade evoluiu significativamente ao longo dos anos. Durante a Segunda Guerra Mundial, tornou-se essencial para a produção de armamentos confiáveis. No período pós-guerra, o Japão emergiu como referência global em qualidade, impulsionado pelos ensinamentos de estudiosos como W. Edwards Deming e Joseph Juran. Deming introduziu o conceito de melhoria contínua e estatística da qualidade, enquanto Juran enfatizou a gestão da qualidade como estratégia empresarial. Esses princípios foram absorvidos e aperfeiçoados por grandes nomes japoneses, como Kaoru Ishikawa, que desenvolveu o diagrama de causa e efeito, e Genichi Taguchi, que aprimorou a engenharia da qualidade e os métodos estatísticos para otimização de processos.

Graças a essa revolução na qualidade, o Japão transformou-se em um polo de excelência industrial, tornando marcas como Toyota, Sony e Honda referência global. A implementação de filosofias como Kaizen (melhoria contínua), Just in Time (produção eficiente sem desperdícios) e Total Quality Management (TQM) consolidou a liderança japonesa em diversos setores. No Brasil, temos grandes nomes na área da qualidade e de (QSMSRS), como Vicente Falconi, Idalberto Chiavenato, Ruy Coutinho, José Antônio P. de Oliveira, Muriel Barbosa Felipe, Marcello Couto, Marco Túlio Bertolino, Tsunemi Ozasa, Hiroaki Kokudai, Nestor W. Neto, Mário Sobral Jr., Clóvis de Barros Filho, entre outros.

A relevância da qualidade nos processos produtivos é indiscutível. A ausência de controle de qualidade pode resultar em produtos defeituosos, retrabalho, desperdício de recursos e prejuízos financeiros, além de impactar negativamente a imagem da organização. A certificação ISO 9001, por exemplo, estabelece padrões de gestão da qualidade internacionalmente reconhecidos, garantindo processos bem estruturados e eficientes.

A qualidade está diretamente ligada à gestão integrada de QSMSRS (Qualidade, Segurança, Meio Ambiente, Saúde Ocupacional e Responsabilidade Social). Essa integração é fundamental para garantir a sustentabilidade e a eficiência organizacional, pois processos de qualidade impactam diretamente a segurança dos colaboradores, a responsabilidade socioambiental e a saúde ocupacional.

Para que a qualidade seja efetiva, é essencial que esteja inserida na cultura organizacional e no planejamento estratégico da empresa/instituição. Auditorias, vistorias, levantamento de dados, quantificações e avaliações qualitativas e quantitativas são ferramentas fundamentais para aprimorar os resultados e eliminar falhas antes que impactem a cadeia produtiva.

Como exemplo prático, podemos comparar um serviço de atendimento ao cliente bem estruturado com um atendimento falho. Um serviço de qualidade garante respostas mais rápidas, resolução eficiente dos problemas e satisfação do cliente, resultando em fidelização e boa reputação. Já um atendimento sem qualidade leva a reclamações, insatisfação e perda de credibilidade no mercado. O retrabalho decorrente da falta de qualidade não apenas gera custos desnecessários, mas também compromete a reputação da empresa, fator primordial em tempos de grande competição no mercado. A falta de qualidade tende a gerar desperdícios significativos de tempo, conhecimento, matéria-prima e energia.

Investir em qualidade é sinônimo de comprometimento com a excelência e a perenidade organizacional. Empresas que priorizam a gestão da qualidade conquistam significativa vantagem competitiva, reduzem custos e fortalecem sua imagem no mercado. A qualidade não é apenas um diferencial, mas um fator essencial para o sucesso e crescimento sustentável das organizações.

Se mostra viável lembrar que: “De nada servem as bússolas quando não se sabe aonde quer chegar”.

“Toda pirâmide com a base frágil tende a ruir em determinado momento”.

“Cada ponto fraco se mostra um ponto cego”.

“Se viver é costurar um texto, costure bem a sua história”.

Não esqueça de que: “a nossa morada é o agora”.

Se acredita que você, a sua empresa ou a empresa/instituição onde você trabalha podem melhorar de forma mais significativa, mantenha essa ponte de conhecimento aberta e entre em contato!

Não seja Mediano ou Mais para Menos! Seja Mais para Mais!

integramaisso@gmail.com

Nos vemos no próximo artigo!...

Seja forte corajoso. Não se apavore nem desanime.


Imagem por Pixabay


Comentar

Postagem Anterior Próxima Postagem