Celebramos no último domingo - Terceiro Domingo do Tempo Comum -, pelo sexto ano consecutivo, por orientação do Papa Francisco, o Domingo da Palavra de Deus: ela é o centro à volta do qual se articula e se constrói a vida cristã e a comunidade da Igreja. Essa Palavra não é uma doutrina abstrata, para deleite dos eruditos; mas é, primordialmente, um anúncio libertador que Deus dirige a todos os homens e que incarna em Jesus e nos cristãos. E para valorizar ainda mais esse Dia da Palavra de Deus, o Papa Francisco conferiu o ministério do Leitorado a 40 fiéis leigos, homens e mulheres, de diferentes nações: 4 deles do Brasil.
Jesus, com sua vida, sua entrega, seu testemunho e seu amor, revela a nós a força da Palavra que se cumpre nele mesmo. Nós somos a religião da Palavra que, em última instância, é o próprio Cristo Encarnado. A Palavra escutada e compartilhada em comunidade tem força sacramental. Ela nos restaura e refaz nossas forças, ela nos alimenta e nos desperta para o novo de Deus em nossas vidas, ela nos orienta em nossas escolhas e nos direciona até o Senhor. Daí compartilharmos a síntese de Dom Anuar Battisti, Arcebispo Emérito de Maringá (PR).
A primeira leitura – Ne 8,2-4a.5-6.8-10 – descreve-nos uma magnífica “liturgia da Palavra”, celebrada em Jerusalém quase cem anos após o regresso dos primeiros exilados na Babilônia. Neemias nos apresenta nesta leitura como que um roteiro de uma liturgia da Palavra. Depois de escutar a Palavra de Deus, o povo chora. Esse fato se torna sinal de que aquilo que eles ouviram confronta suas vidas e desencadeia um processo de conversão. A “assembleia de Deus”, reunida à volta da Palavra, escuta as indicações de Deus, deixa-se questionar por elas, sente o apelo à conversão que a Palavra lhe traz… Depois, faz festa: o encontro com a Palavra de Deus é fonte de alegria e de esperança para toda a comunidade.
No Evangelho – Lc 1,1-4;4,14-21 – Jesus, no cenário da sinagoga de Nazaré, proclama a Palavra de Deus e atualiza-a. Ele, a Palavra feita “carne”, apresenta o “programa” que se propõe concretizar no mundo: libertar os seres humanos de tudo aquilo que os priva de vida e lhes rouba a dignidade. Com Jesus começa um tempo novo, um “jubileu” de alegria, de graça, de paz e de felicidade sem fim. Jesus retorna a Nazaré e entra na sinagoga. Lá Ele tem a oportunidade de fazer a leitura naquele sábado. Depois da proclamação do Livro de Isaías (Is 61,1ss), Ele anuncia a libertação do povo e afirma o cumprimento dessa profecia.
Com isso, Jesus proclama a si mesmo como o grande Salvador-Libertador que Israel tanto esperava. Jesus anuncia seu programa de vida, assumindo autêntico programa de vida: levar a Boa-nova aos pobres, cativos, cegos e oprimidos e proclamar um “ano da graça do Senhor” – um ano jubilar. Pelo batismo recebemos a unção do Espírito Santo para exercer nossa missão que é a mesma de Jesus.
A segunda leitura – 1Cor 12,12-30 – apresenta a comunidade gerada e alimentada pela Palavra libertadora de Deus: é um “corpo” (o “corpo de Cristo”), formado por muitos membros, onde cada membro trabalha em prol do projeto comum e põe ao serviço de todos os dons que Deus lhe confiou. Na Igreja, todos receberam dons e carismas para acolher em suas vidas a Palavra de Deus que nos torna servidores do Reino de Deus. Todos são servidores e ministros!
Daí a mensagem de Jesus no Evangelho é uma notícia de libertação aos pobres, oprimidos, injustiçados, os últimos da sociedade, os descartados. O Evangelho é uma realidade concreta, é o próprio Jesus falando e agindo. O Espírito que fortaleceu Jesus na sua missão terrena nos ajuda, caminha conosco, animando e encorajando a todos os batizados nessa missão de anunciar a libertação e proclamar o ano da graça de Deus. Jesus vem do Pai, na ação do Espírito Santo, para nos libertar. Ele bem sabe que não pode ter liberdade verdadeira com a fome, a miséria, a doença e a prisão. Por isso vivemos este ano jubilar para nos libertar de toda fome, miséria, doença e cárcere. Que nossas ações nos ajudem a libertar aos que sofrem em nome do Senhor Jesus!
Jesus, com sua vida, sua entrega, seu testemunho e seu amor, revela a nós a força da Palavra que se cumpre nele mesmo. Nós somos a religião da Palavra que, em última instância, é o próprio Cristo Encarnado. A Palavra escutada e compartilhada em comunidade tem força sacramental. Ela nos restaura e refaz nossas forças, ela nos alimenta e nos desperta para o novo de Deus em nossas vidas, ela nos orienta em nossas escolhas e nos direciona até o Senhor. Daí compartilharmos a síntese de Dom Anuar Battisti, Arcebispo Emérito de Maringá (PR).
A primeira leitura – Ne 8,2-4a.5-6.8-10 – descreve-nos uma magnífica “liturgia da Palavra”, celebrada em Jerusalém quase cem anos após o regresso dos primeiros exilados na Babilônia. Neemias nos apresenta nesta leitura como que um roteiro de uma liturgia da Palavra. Depois de escutar a Palavra de Deus, o povo chora. Esse fato se torna sinal de que aquilo que eles ouviram confronta suas vidas e desencadeia um processo de conversão. A “assembleia de Deus”, reunida à volta da Palavra, escuta as indicações de Deus, deixa-se questionar por elas, sente o apelo à conversão que a Palavra lhe traz… Depois, faz festa: o encontro com a Palavra de Deus é fonte de alegria e de esperança para toda a comunidade.
No Evangelho – Lc 1,1-4;4,14-21 – Jesus, no cenário da sinagoga de Nazaré, proclama a Palavra de Deus e atualiza-a. Ele, a Palavra feita “carne”, apresenta o “programa” que se propõe concretizar no mundo: libertar os seres humanos de tudo aquilo que os priva de vida e lhes rouba a dignidade. Com Jesus começa um tempo novo, um “jubileu” de alegria, de graça, de paz e de felicidade sem fim. Jesus retorna a Nazaré e entra na sinagoga. Lá Ele tem a oportunidade de fazer a leitura naquele sábado. Depois da proclamação do Livro de Isaías (Is 61,1ss), Ele anuncia a libertação do povo e afirma o cumprimento dessa profecia.
Com isso, Jesus proclama a si mesmo como o grande Salvador-Libertador que Israel tanto esperava. Jesus anuncia seu programa de vida, assumindo autêntico programa de vida: levar a Boa-nova aos pobres, cativos, cegos e oprimidos e proclamar um “ano da graça do Senhor” – um ano jubilar. Pelo batismo recebemos a unção do Espírito Santo para exercer nossa missão que é a mesma de Jesus.
A segunda leitura – 1Cor 12,12-30 – apresenta a comunidade gerada e alimentada pela Palavra libertadora de Deus: é um “corpo” (o “corpo de Cristo”), formado por muitos membros, onde cada membro trabalha em prol do projeto comum e põe ao serviço de todos os dons que Deus lhe confiou. Na Igreja, todos receberam dons e carismas para acolher em suas vidas a Palavra de Deus que nos torna servidores do Reino de Deus. Todos são servidores e ministros!
Daí a mensagem de Jesus no Evangelho é uma notícia de libertação aos pobres, oprimidos, injustiçados, os últimos da sociedade, os descartados. O Evangelho é uma realidade concreta, é o próprio Jesus falando e agindo. O Espírito que fortaleceu Jesus na sua missão terrena nos ajuda, caminha conosco, animando e encorajando a todos os batizados nessa missão de anunciar a libertação e proclamar o ano da graça de Deus. Jesus vem do Pai, na ação do Espírito Santo, para nos libertar. Ele bem sabe que não pode ter liberdade verdadeira com a fome, a miséria, a doença e a prisão. Por isso vivemos este ano jubilar para nos libertar de toda fome, miséria, doença e cárcere. Que nossas ações nos ajudem a libertar aos que sofrem em nome do Senhor Jesus!
Medoro, irmão menor-padre pecador
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