Opiniões sempre existiram, e isso gera certas divergências. No entanto, quando falta o diálogo e o método socrático positivo, podemos observar, com mais frequência, pessoas que se acham os donos e/ou detentores da verdade. Na verdade, todos nós possuímos influências, visões de mundo peculiares e coletivas, cortinas, e, por vezes, usamos máscaras para vivermos no meio da nossa espécie. Imagine se falássemos tudo o que pensamos e sentimos a respeito de tudo?! Acho que o mundo poderia vir a se tornar um lugar um tanto quanto mais caótico e tóxico. Mas isso não deve nos impedir de ir contra princípios e valores éticos e morais que movem a maior parte da engrenagem.
Temos consciência de que somos iguais, mas peculiares. Muito das nossas visões de mundo, que dependem de uma série de fatores que absorvemos durante a nossa vida, acabam por contribuir de forma significativa para que avaliemos determinados prismas, determinadas perspectivas, coisas, situações e pessoas...
Não é incomum que saibamos que determinados grupos e pessoas possam ter suas necessidades de modo diferente dos que observam. Isso é fato, como podemos observar na conhecida pirâmide de Maslow e em formas de análises semelhantes. Mas, enquanto não sentimos na pele, ou seja, em nós mesmos, com familiares mais próximos, como filhos, netos e netas, esposos e esposas, irmãos e irmãs, amigos e amigas, enfim, pessoas de grande estima e valor, tendemos a compreender de forma superficial determinadas questões e até concordar, conforme o apelo social. Mas, na prática, a teoria pode não se fazer valer. Costumo dizer que as semelhanças costumam atrair e unir, e as peculiaridades e determinadas necessidades costumam distanciar e dividir. Um exemplo clássico é uma determinada pessoa que possa vir a ser um tanto quanto diferente dos padrões de determinado grupo. Logo, essa pessoa pode e provavelmente será vista como diferente do seu meio, seja para pior e até mesmo para melhor, se tiver intenções de melhorias. O ditado popular diz: “Prego que se destaca leva martelada”. Se esse prego vier a se destacar do meio, mesmo com boas intenções, isso pode gerar comparações e até competição, por mais infantil que pareça, até porque grupos, equipes e pessoas mais maduras tendem a buscar por melhorias contínuas e inovações, mesmo que sejam realizadas de formas simples e não onerosas. Um outro exemplo que podemos observar na natureza são os animais feridos. Na natureza, alguns animais acabam por ajudar esses animais, trabalhando não apenas como grupo, mas, como equipe, como podemos observar no caso dos búfalos e diversos animais que se unem. Não é incomum leões se unirem para combater hienas. Elefantes e baleias se unem contra predadores, vindo a proteger os seus e dando suporte. Mas, em outros casos, o animal mais fraco no momento, ou seja, não necessariamente o mais fraco, mas o que pode estar ferido ou mais velho, e o mais fraco de fato, quando precisa de seu grupo, pode ser deixado de lado, de modo a ser considerado descartável. Com os seres humanos, não é diferente. São inúmeros os casos de determinados grupos ou pessoas que se doam ao máximo: pessoas mais peculiares em relação ao grupo, que, por vezes, sofrem rejeição com olhares e comentários, com as piadinhas, com situações veladas, comparações e tantas outras inúmeras situações que acabam por minar grupos ou pessoas, algo que pode ser do grupo, por não saber ou não querer lidar com o diferente, que pode ser algo valioso para todos.
As crises existem, e isso é um fato. Mas, após a tempestade, o campo pode tornar-se mais fértil e gerar bons frutos. Muitas pessoas vivem no passado, ao invés de viverem no presente, e não pensam a médio e longo prazo. Muitas pessoas estão e são feridas, mas se curam com muita fé, esperança e persistência. Cada um tem o seu tempo, e está tudo certo. Cada um sabe o valor de seus suores, risos e lágrimas. Cada um sabe, ou deveria saber, o valor e o peso de suas medalhas. Vivemos em um mundo onde existem muitas comparações, mas onde cada um tem a sua história de vida e seus porquês... O tempo progride para frente, não para trás, e é para frente que se deve pensar para conseguir viver com sobriedade, serenidade, equilíbrio e sabedoria. Todos temos muito o que aprender e coisas para poder ensinar. Cada um nasce com determinados dons e capacidades que podem ser lapidados para melhor, pois o intuito da vida é caminhar em direção ao melhor, ao respeito e ao amor ao próximo. Sempre existirão casos e casos. Estou falando sobre pessoas comprometidas com a melhoria contínua de si, para poderem ser uma melhor versão para os outros, respeitando os que não se preocupam com isso e que valorizam uma visão mais egocêntrica, por assim dizer.
Quando estamos de um lado da moeda, acabamos por não ter conhecimento profundo sobre o outro lado da moeda. No entanto, se analisarmos bem, fazemos parte da moeda.
Na vida, aprendemos com a água e com os incêndios. Não se mostra sábio subestimar o empenho e os sonhos de crescimento de alguém que está no seu tempo. Provavelmente, essa pessoa está se esforçando muito e lutando para alcançar seus objetivos, dando o melhor dentro das condições que possui.
Se mostra sábio compreender que “diante da vida, nos assemelhamos a uma chave na ignição. A partida foi dada e não sabemos ao certo a hora da chegada, o que torna cada momento mais único e valioso”. “Viver sem propósito é um grande passo para ter uma vida sem sentido”. “Vale destacar que uma vida menos produtiva visita constantemente o ócio exacerbado”.
O equilíbrio de uma vida bem estruturada e produtiva depende muito do propósito, da rotina e da disciplina. Compreender que “existem caminhos, não atalhos” se mostra sábio. Por vezes, tendemos a dar jeitinhos e fazer puxadinhos com medidas paliativas, quando, na verdade, precisamos de uma obra de reconstrução.
As flores que se fecham não exalam os melhores odores, e as coroas de flores não revelam os espinhos. Qual legado pretende construir e deixar? Será que aprendeu o sentido de plantar tâmaras...?
Amar e encontrar sentido valoriza os diferentes capítulos da caminhada na estrada da vida. Mas vale lembrar que “amor sem paixão é contemplação”. Abrace o propósito e ame! Ame e faça com amor! Escreva! Apague! Refaça! Continue...! Não é vergonhoso reescrever capítulos no livro da vida. Busque o tempo certo na caminhada! Não vá muito devagar ao ponto de entregar-se ao marasmo, nem corra muito ao ponto de perder o fôlego e as energias no meio do caminho! Leve água e alimentos! Sente para descansar! Respire! Deite! Mas, acima de tudo, levante-se e ande...! Não pare na rotatória! Escolha o caminho e siga em frente!
Se mostra viável lembrar que: “De nada servem as bússolas quando não se sabe aonde quer chegar”.
“Se viver é costurar um texto, costure bem a sua história”.
Não esqueça que: “a nossa morada é o agora”.
Se acredita que você, a sua empresa ou a empresa/instituição onde você trabalha podem melhorar de forma mais significativa, mantenha essa ponte de conhecimento aberta e entre em contato!
Não seja Mediano ou Mais para Menos! Seja Mais para Mais!
integramaisso@gmail.com
Nos vemos no próximo artigo...!
Seja forte corajoso. Não se apavore nem desanime.
Imagem: Pixabay
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