Faço minhas as palavras do cristão-leigo Cláudio e Oliveira Carlos, nesse momento doído da páscoa dessa inigualável Cristã-Agente de Pastoral que tanto bem fez a todos nós, também trirrienses. Não teria como não fazer esse registro.
Filha de Sebastião Fernandes e Geralda Silva Fernandes (D. Filinha), Marilda Silva Fernandes nasceu em 25 de setembro de 1941, teve quatro irmãs um irmão, 12 sobrinhos. Passou sua vida no bairro Benfica e participava assiduamente das missas na Catedral de Nossa Senhora da Glória e na comunidade de Santa Rosa e Lima (na época de sua tenra idade ainda não era uma paróquia constituída) sendo assistida pela Paróquia Nossa Senhora da Glória, onde Monsenhor Natanael de Veras Alcântara era pároco, já exercendo sua liderança entre os jovens sendo também catequista. Decidiu amadurecer seu caminho vocacional ingressando no Sítio da Divina Providência, Obra da Associação Missionária Maria Medianeira, na parte da congregação feminina, tendo à frente o Padre Francisco Alves Barreira, o saudoso Pe. Barreira, não conseguindo ali definir como seria seu caminho na missão de propagar o Evangelho a tantos irmãos e irmãs.
Nessa época, Marilda já pertencia e coordenava a JOC (Juventude Operária Católica), na Catedral de Valença, sob o apoio de Monsenhor Natanael, foram anos de reuniões, encontros com jovens daquela época sempre no sentido de conscientizar dos seus direitos e tendo como Luz, a Palavra de Deus. Com o tempo esse movimento foi enfraquecendo, porém já se percebia seu interesse pelas causas sociais e defesa dos menos favorecidos, desde então, seguiu seu caminho na Pastoral Operária que realizava encontros nas zonas rurais de algumas comunidades, sempre levando a Palavra de Deus como instrumento de comunicação e evangelização. Teve participação, sempre que convidada, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais, em Valença, fundado por Norberto Miguel e Padre Argemiro Brochado Neves. Neste mesmo período o Sindicato promoveu um trabalho sobre Reforma Agrária e Marilda estava sempre nas reuniões realizadas em diversas comunidades Rurais, sempre levando seu espírito de liderança e conscientização cristã-profética, até porque era integrante da CPT (Comissão da Pastoral da Terra). Um feito importante desse período foi o apoio na ocupação das terras improdutivas da Fazenda da Conquista, tendo Padre Argemiro e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais à frente desse acontecimento. Com o apoio de Marilda e de alguns padres da Diocese de Valença os ocupantes do assentamento da Fazenda da Conquista tiveram, depois de muita luta e resistência, enfim decretada pelo Governo Estadual a Integração Definitiva de Posse das Terras ocupadas. Hoje, "Mutirão da Conquista"! Foi um trabalho árduo e com momentos tensos, mas com um desfecho favorável aos trabalhadores rurais.
Destacamos outra importante atuação do trabalho pastoral de nossa querida Marilda, na época Pároco de Santa Izabel do Rio Preto, Padre Medoro convida para que esse trabalho que fora feito junto ao Sindicato do Trabalhadores Rurais, com a CPT (Comissão Pastoral da Terra) e o apoio pastoral da Igreja pudesse chegar à Comunidade Quilombola São José da Serra, a mais antiga do estado do Rio de Janeiro. O trabalho de reconhecimento e de pertencimento àquelas terras foi amplamente difundido por essa importante colaboração a esta comunidade que resiste até os dias de hoje. E assim, concomitantemente, Marilda fazia acontecer um "NOVO JEITO DE SER IGREJA", era forte e intenso trabalho das CEB's (Comunidades Eclesiais de Base); um desafio lançado à Igreja pela esperança de libertação dos Povos Latino-americanos. Através de suas comunidades de base, de seus agentes pastorais, descobrir a maneira mais evangélica de se tornar essa esperança uma prática eficaz de transformação da história e busca do mundo de justiça e amor.
Filha de Sebastião Fernandes e Geralda Silva Fernandes (D. Filinha), Marilda Silva Fernandes nasceu em 25 de setembro de 1941, teve quatro irmãs um irmão, 12 sobrinhos. Passou sua vida no bairro Benfica e participava assiduamente das missas na Catedral de Nossa Senhora da Glória e na comunidade de Santa Rosa e Lima (na época de sua tenra idade ainda não era uma paróquia constituída) sendo assistida pela Paróquia Nossa Senhora da Glória, onde Monsenhor Natanael de Veras Alcântara era pároco, já exercendo sua liderança entre os jovens sendo também catequista. Decidiu amadurecer seu caminho vocacional ingressando no Sítio da Divina Providência, Obra da Associação Missionária Maria Medianeira, na parte da congregação feminina, tendo à frente o Padre Francisco Alves Barreira, o saudoso Pe. Barreira, não conseguindo ali definir como seria seu caminho na missão de propagar o Evangelho a tantos irmãos e irmãs.
Nessa época, Marilda já pertencia e coordenava a JOC (Juventude Operária Católica), na Catedral de Valença, sob o apoio de Monsenhor Natanael, foram anos de reuniões, encontros com jovens daquela época sempre no sentido de conscientizar dos seus direitos e tendo como Luz, a Palavra de Deus. Com o tempo esse movimento foi enfraquecendo, porém já se percebia seu interesse pelas causas sociais e defesa dos menos favorecidos, desde então, seguiu seu caminho na Pastoral Operária que realizava encontros nas zonas rurais de algumas comunidades, sempre levando a Palavra de Deus como instrumento de comunicação e evangelização. Teve participação, sempre que convidada, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais, em Valença, fundado por Norberto Miguel e Padre Argemiro Brochado Neves. Neste mesmo período o Sindicato promoveu um trabalho sobre Reforma Agrária e Marilda estava sempre nas reuniões realizadas em diversas comunidades Rurais, sempre levando seu espírito de liderança e conscientização cristã-profética, até porque era integrante da CPT (Comissão da Pastoral da Terra). Um feito importante desse período foi o apoio na ocupação das terras improdutivas da Fazenda da Conquista, tendo Padre Argemiro e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais à frente desse acontecimento. Com o apoio de Marilda e de alguns padres da Diocese de Valença os ocupantes do assentamento da Fazenda da Conquista tiveram, depois de muita luta e resistência, enfim decretada pelo Governo Estadual a Integração Definitiva de Posse das Terras ocupadas. Hoje, "Mutirão da Conquista"! Foi um trabalho árduo e com momentos tensos, mas com um desfecho favorável aos trabalhadores rurais.
Destacamos outra importante atuação do trabalho pastoral de nossa querida Marilda, na época Pároco de Santa Izabel do Rio Preto, Padre Medoro convida para que esse trabalho que fora feito junto ao Sindicato do Trabalhadores Rurais, com a CPT (Comissão Pastoral da Terra) e o apoio pastoral da Igreja pudesse chegar à Comunidade Quilombola São José da Serra, a mais antiga do estado do Rio de Janeiro. O trabalho de reconhecimento e de pertencimento àquelas terras foi amplamente difundido por essa importante colaboração a esta comunidade que resiste até os dias de hoje. E assim, concomitantemente, Marilda fazia acontecer um "NOVO JEITO DE SER IGREJA", era forte e intenso trabalho das CEB's (Comunidades Eclesiais de Base); um desafio lançado à Igreja pela esperança de libertação dos Povos Latino-americanos. Através de suas comunidades de base, de seus agentes pastorais, descobrir a maneira mais evangélica de se tornar essa esperança uma prática eficaz de transformação da história e busca do mundo de justiça e amor.
Cláudio de Oliveira Carlos
Medoro, irmão menor – padre pecador
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