Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) mostra também que município tem escola entre as dez piores de todo o Estado do Rio no ensino fundamental
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Redação
Uma escola da rede municipal de Paraíba do Sul figura entre as dez piores do Estado do Rio de Janeiro no ensino fundamental (anos finais), segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023, divulgado na última semana pelo Ministério da Educação e pelo Inep. A Escola Municipal Arcanjo Antonino Lopes (Tim Lopes) é a única da região a integrar a lista nesta categoria, que também inclui as da Baixada Fluminense.
O Ideb avalia a qualidade da educação básica e do ensino médio no país, combinando dados de aprovação e desempenho em provas de português e matemática. O ensino fundamental é dividido em anos iniciais (1º ao 5º ano) e anos finais (6º ao 9º ano) – categoria em que a escola de Paraíba do Sul figura.
A escola é a décima pior, seguida de instituições de Nova Iguaçu, Cabo Frio, Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita, São Gonçalo e Campos dos Goytacazes. A Escola Municipal Arcanjo Antonino Lopes fica no Bairro Santa Josefa, um dos mais carentes da cidade sul-paraibana.
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Paraíba do Sul possui ainda outro dado negativo: entre as cidades da região Centro-Sul Fluminense, ficou empatada com Sapucaia e Vassouras com o menor índice geral (5,4), somando os desempenhos do ensino fundamental e médio. Em qualidade da educação, o município está atrás de Miguel Pereira (5,6), Engenheiro Paulo de Frontin (5,6), Paracambi (5,7), Mendes (5,8), Três Rios (5,9), Paty do Alferes (6,0), Areal (6,0) e Levy Gasparian (7,0).
No ranking geral do ensino médio, o Estado do Rio de Janeiro ficou na penúltima posição, com média de 3,3, bem abaixo da meta de 4,6. Principal indicador da educação básica do país, o Ideb avalia o desempenho dos estudantes a partir da taxa de aprovação das escolas e dos resultados em uma avaliação de matemática e português, o Saeb.
A média nacional do ensino médio no Ideb 2023 ficou abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Educação e foi de 4,3 – aumento de 0,1 na comparação com 2021 e 2019 (4,2). A meta para esta etapa do ensino, em 2021, era 5,2.
O que compõe o Ideb?
O Ideb varia numa escala de 0 a 10. O índice é calculado a cada dois anos para os anos iniciais e finais dos ensinos fundamental e médio.Para compor o Ideb, O MEC leva em consideração as notas dos estudantes na prova do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), avaliação de Português e Matemática, que foi aplicada nos meses de outubro e novembro do ano passado, e os índices de aprovação, compilados pelo Censo Escolar. O indicador reúne também o fluxo escolar.
O índice dá uma ideia geral do desempenho das escolas, municípios, estado e país na educação, se estão avançando, piorando, e serve como um alerta para os gestores educacionais e para a sociedade.
As notas ajudam a entender o nível de domínio de conteúdo de alunos em áreas da educação. A escala que vai de 1 a 10 ajuda a entender, por exemplo, se alunos dos primeiros anos do ensino fundamental sabem multiplicar números naturais, calcular a área de uma figura geométrica, ou entender o assunto de uma reportagem ou tirinha.
Imagens: Reproduçãofull-width
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