Modelos de Gestão – Parte II

No mundo da melhoria contínua se faz necessário observar os variados contextos e, não deve ficar de fora os modelos de gestão.

No artigo anterior falei sobre o que é gestão, mas precisamos ir além, precisamos compreender que saber fazer as perguntas certas, nos momentos propícios e de forma adequada, faz muita diferença. Saber ler, interpretar e escrever bem os variados cenários acaba por influenciar nos resultados.

Existem algumas perguntas importantes para compreendermos melhor os principais modelos de gestão, sendo elas: o que são modelos de gestão? Quais os principais tipos? Quais são as principais características de cada tipo? Como identificar o modelo de gestão de uma empresa ou instituição? Quais são os principais passos para que seja possível identificar o modelo de gestão? Como alterar ou influenciar o modelo de gestão de forma positiva?

As perguntas anteriores ajudam a nortear um mapeamento e contribuem na tomada de decisões.

Sabemos que cada empresa ou instituição possui suas peculiaridades, sendo assim, não existem receitas de bolos, cada organização apresenta suas necessidades e desafios.

Vale ressaltar que para que os modelos de gestão funcionem com excelência existe a necessidade de boas lideranças e o cumprimento de determinados detalhes, algo abordado na série de artigos “Liderança Efetiva e na série Gestão da Mudança”, séries de artigos que escrevi a algum tempo.

Se destacam os seguintes Modelos de Gestão:

Modelo de Gestão Tradicional:

Possui estrutura hierárquica rígida. Comunicação de cima para baixo. Tomada de decisão centralizada. Foco em tarefas e processos.

Modelo de Gestão por Resultados (MBO - Management by Objectives)

Tem como característica o foco em metas e resultados. Participação dos colaboradores no estabelecimento de metas. Avaliação de desempenho baseada em resultados alcançados.

Modelo de Gestão por Competências

Principais características: identificação e desenvolvimento de competências essenciais. Foco no desenvolvimento contínuo dos colaboradores. Alinhamento das competências com as necessidades estratégicas da organização.

Modelo de Gestão Ágil

Possui como pilares:

Flexibilidade e adaptabilidade. Agilidade. Equipes auto-organizadas. Entrega incremental de valor. Feedback contínuo.

Vale ressaltar que ambos os modelos mencionados e demais existentes possuem a necessidade de “avaliação contínua” e, que o monitoramento e avaliação dos educadores e demais envolvidos se mostram muito relevantes.



Para que tudo o que é dito seja bem colhido na prática, se mostra necessário um bom plantio e cuidado das mudas. A teoria e a prática precisam se ajudar, algo que envolve a necessidade que ambas andem juntas e de mãos dadas. Ação sem Teoria e Teoria sem Ação acabam por limitar e minar a visão e, o desenvolvimento.

Lembre-se:

“De nada servem as bussolas quando não se sabe aonde quer chegar”.

“Aprendemos com as águas e com os incêndios”.

“Consertar rachaduras quase sempre se mostra algo mais difícil do que ocasioná-las”.

“Toda grande reforma abre portas de dentro para fora e transforma”.

“As flores que se fecham não exalam os melhores odores”.

“Toda pirâmide com a base frágil tende a ruir em determinado momento”.

“Se viver é costurar um texto, costure bem a sua história”.

“O segredo dos milagres reside nos detalhes”.

Se acredita que você, a sua empresa ou a empresa/instituição onde você trabalha podem melhorar de forma mais significativa, mantenha essa ponte de conhecimento aberta e entre em contato!

integramaisso@gmail.com

Nos vemos no próximo artigo...!

Seja forte corajoso. Não se apavore nem desanime.



Imagem: Miguel Garcia/ Santa Garcia


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