Em entrevista ao Entre-Rios Jornal, Juliana Fajardo conta como se tornou referência no esporte, liderando equipes brasileiras a conquistas históricas nos últimos anos
A trirriense Juliana Fajardo, responsável pelas ginásticas artística, rítmica e trampolim do Brasil, embarca para sua terceira participação em Jogos Olímpicos, desta vez em Paris. Com uma trajetória que começou como treinadora na própria cidade, Fajardo se tornou peça-chave no desenvolvimento do esporte no país, liderando as equipes brasileiras a conquistas históricas nos últimos anos.
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Formada em Educação Física e com especializações em Gestão Esportiva, Fajardo iniciou sua carreira em um projeto de ginástica artística em Três Rios, em 2005, onde ajudou a revelar talentos como a atleta olímpica Flávia Saraiva. Em 2013, foi convidada pelo Comitê Olímpico Brasileiro para integrar a equipe técnica para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. “É um momento único, mágico e inspirador”, ressaltou a trirriense, que após os Jogos no Brasil se consolidou na carreira de gestão esportiva.
Desde então, Fajardo tem sido responsável por coordenar as equipes brasileiras de ginástica, alcançando resultados expressivos em competições internacionais. Sob sua liderança, o Brasil conquistou medalhas em Jogos Olímpicos, Mundiais, Jogos Pan-Americanos e Copas do Mundo, consolidando-se como uma das potências da modalidade.

Rebeca e Fajardo nas Olimpíadas de Tóquio, em 2021
Sob sua liderança, a jovem ginasta conquistou grandes resultados nos últimos Jogos, em Tóquio, se tornando um dos principais nomes da modalidade. Ainda durante aquela edição, em 2021, Rebeca prestou uma homenagem à Fajardo, gestora da equipe brasileira de ginástica.
Após conquistar a medalha de ouro no individual geral, a ginasta presenteou Juliana com o buquê de flores e a mascote Miraitowa que recebeu no pódio. O buquê, composto por girassóis, gentians e eustomas, simboliza o renascimento do Japão após o terremoto e tsunami de 2011. A mascote Miraitowa, cujo nome significa "futuro" e "eternidade", celebra o passado e o futuro do país. "Esse foi um momento mais que especial, receber um carinho desse não tem explicação", declarou Juliana, emocionada.
Após conquista em Tóquio, ginasta Rebeca Andrade presenteou Juliana com um buquê de flores, em agradecimento ao trabalho realizado

Trirriense se tornou referência no esporte, liderando equipes brasileiras a conquistas históricas nos últimos anos
A trirriense enfatiza que sua trajetória até os Jogos Olímpicos só foi possível graças ao apoio e investimento que recebeu no passado, reconhecendo que cada pessoa que acreditou em seu potencial e no esporte contribuiu para que ela construísse seu caminho e chegasse onde está hoje.
A trirriense Juliana Fajardo, responsável pelas ginásticas artística, rítmica e trampolim do Brasil, embarca para sua terceira participação em Jogos Olímpicos, desta vez em Paris. Com uma trajetória que começou como treinadora na própria cidade, Fajardo se tornou peça-chave no desenvolvimento do esporte no país, liderando as equipes brasileiras a conquistas históricas nos últimos anos.

Formada em Educação Física e com especializações em Gestão Esportiva, Fajardo iniciou sua carreira em um projeto de ginástica artística em Três Rios, em 2005, onde ajudou a revelar talentos como a atleta olímpica Flávia Saraiva. Em 2013, foi convidada pelo Comitê Olímpico Brasileiro para integrar a equipe técnica para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. “É um momento único, mágico e inspirador”, ressaltou a trirriense, que após os Jogos no Brasil se consolidou na carreira de gestão esportiva.
“Vivemos intensamente uma preparação olímpica, chegar aqui é a concretização de um ciclo. Representar o nosso país, contribuir para o esporte, viver essa energia me encanta. Sabemos que os melhores do mundo estão aqui, e sabemos o quanto isso reflete no mundo, na sociedade.”
Desde então, Fajardo tem sido responsável por coordenar as equipes brasileiras de ginástica, alcançando resultados expressivos em competições internacionais. Sob sua liderança, o Brasil conquistou medalhas em Jogos Olímpicos, Mundiais, Jogos Pan-Americanos e Copas do Mundo, consolidando-se como uma das potências da modalidade.
Referência
Com uma experiência de mais de 19 anos, a trirriense é reconhecida por suas habilidades de liderança, gerenciamento de equipes e eventos de alta performance. Outra grande atleta de expressão que passou por suas mãos foi Rebeca Andrade, uma das estrelas do Brasil para Paris.
Rebeca e Fajardo nas Olimpíadas de Tóquio, em 2021
Sob sua liderança, a jovem ginasta conquistou grandes resultados nos últimos Jogos, em Tóquio, se tornando um dos principais nomes da modalidade. Ainda durante aquela edição, em 2021, Rebeca prestou uma homenagem à Fajardo, gestora da equipe brasileira de ginástica.
Após conquistar a medalha de ouro no individual geral, a ginasta presenteou Juliana com o buquê de flores e a mascote Miraitowa que recebeu no pódio. O buquê, composto por girassóis, gentians e eustomas, simboliza o renascimento do Japão após o terremoto e tsunami de 2011. A mascote Miraitowa, cujo nome significa "futuro" e "eternidade", celebra o passado e o futuro do país. "Esse foi um momento mais que especial, receber um carinho desse não tem explicação", declarou Juliana, emocionada.
"Após a conquista da primeira medalha, ainda em meio à nossa grande emoção, fui presenteada com o buquê e mascote. Teve um significado de gratidão muito forte para mim."
Amor à cidade
Com um grande carinho por Três Rios, Juliana Fajardo relembra com orgulho o passado esportivo da cidade, que já foi palco de grandes conquistas, como as medalhas da ginasta Flávia Saraiva nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2014.Juntas nas Olimpíadas, atleta Flávia Saraiva esteve em projeto de ginástica em Três Rios com Juliana
"Três Rios já foi uma grande referência nacional no esporte, alcançando até mesmo conquistas internacionais", afirma Juliana. "Essas vitórias demonstram o potencial e a qualidade da cidade."
Em 2014, o projeto de ginástica artística ganhou reconhecimento nacional ao participar do programa "Encontro com Fátima Bernardes". Acompanhada de duas jovens atletas, Fajardo apresentou o projeto e destacou a importância do esporte na formação de crianças e adolescentes.
"Três Rios já foi uma grande referência nacional no esporte, alcançando até mesmo conquistas internacionais", afirma Juliana. "Essas vitórias demonstram o potencial e a qualidade da cidade."
Em 2014, o projeto de ginástica artística ganhou reconhecimento nacional ao participar do programa "Encontro com Fátima Bernardes". Acompanhada de duas jovens atletas, Fajardo apresentou o projeto e destacou a importância do esporte na formação de crianças e adolescentes.
Sobre o projeto, ela também participou de uma reportagem à TV Rio Sul
Ela acredita que Três Rios tem plenas condições de retomar seu protagonismo no cenário esportivo. "Temos profissionais extremamente capacitados, um time dedicado e equipamentos de alta qualidade", destaca.
Ela acredita que Três Rios tem plenas condições de retomar seu protagonismo no cenário esportivo. "Temos profissionais extremamente capacitados, um time dedicado e equipamentos de alta qualidade", destaca.
"Tenho confiança de que, com o retorno do projeto, podemos alcançar ainda mais sucesso e trazer novas conquistas no esporte e para a vida."

Trirriense se tornou referência no esporte, liderando equipes brasileiras a conquistas históricas nos últimos anos
A trirriense enfatiza que sua trajetória até os Jogos Olímpicos só foi possível graças ao apoio e investimento que recebeu no passado, reconhecendo que cada pessoa que acreditou em seu potencial e no esporte contribuiu para que ela construísse seu caminho e chegasse onde está hoje.
“Meu propósito sempre foi impactar positivamente os ambientes e as pessoas, fazer de alguma forma diferença, contribuir. O esporte me proporciona essa experiência. Quando olho para trás, sinto muito orgulho de tudo que vivi, do quanto contribui, e sigo olhando para frente na certeza de que posso fazer ainda mais, é o que toca o meu coração, faz meus olhos brilharem e fazem valer todos os desafios enfrentados.”full-width
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