Acusado de matar filho do vice-presidente da Mocidade Independente de Vila Isabel é condenado a 10 anos de prisão

Pedro Henrique de Souza Batista, condenado a 10 anos de prisão


Pedro Henrique de Souza Batista foi condenado a 10 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de Luiz Cláudio Fonseca Salvado, filho do vice-presidente da escola de samba Mocidade Independente de Vila Isabel, Luiz Antonio Gomes Salvado, ocorrido no ano passado.

A sentença foi proferida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) na última terça-feira (9). O crime, motivado por ciúmes, aconteceu em Três Rios após Pedro Henrique flagrar Luiz Cláudio com sua ex-namorada. Segundo a Polícia Civil, o réu agrediu a vítima com um capacete e a ameaçou de morte antes de persegui-la de moto e efetuar os disparos fatais.

"Momentos antes dos disparos que tiraram a vida de Luiz Cláudio, o mesmo atirador, usando a mesma arma de fogo, na presença de diversas testemunhas, fez ameaças à vítima e só deixou o local depois que terceiros se colocaram à frente e o impediram, naquele instante, o que veio a se consumar momentos depois", explicou o delegado de Três Rios, Cláudio Batista Teixeira, na época.

 Luiz Claudio Fonseca Salvado foi assassinado a tiros na Vila Isabel


Luiz Cláudio chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Pedro Henrique fugiu após o crime e foi encontrado 15 dias depois na casa de uma parente no Rio de Janeiro.

A defesa de Pedro Henrique afirmou que a sentença foi justa, considerando as provas apresentadas durante o processo. Alegaram que o réu agiu sob violenta emoção após injusta provocação da vítima, que teria o ameaçado de morte momentos antes do crime.

Além de filho do vice-presidente da Mocidade Independente, Luiz Claudio também era sobrinho do presidente da agremiação, Valdir Salvado, e já havia participado da bateria em carnavais anteriores. Em luto pela morte do rapaz, a Mocidade não participou do tradicional desfile das campeãs do carnaval de 2023.

Luiz Cláudio também se destacava no esporte. Por alguns anos, o jovem foi atleta das categorias de base do Mangueira FC, equipe de Sapucaia.

Na época, após sua morte, o clube relembrou a trajetória do jovem pela cidade e a classificou como marcante.

“O maior artilheiro da história do futebol de base do Mangueira FC, nos deixa precocemente. Descanse em paz goleador, você deixou sua marca em nossos corações, sempre na humildade encantou todos os torcedores da nossa pacata cidade Sapucaia”, dizia um trecho da nota publicada nas redes sociais do clube.

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