Quero compartilhar com vocês como o conhecimento de minhas características e de meu temperamento possibilitou que eu fizesse mudanças mais favoráveis ao encaminhamento da minha vida.
Fui uma criança e adolescente inquieta e agitada. Não me enquadrava muito em moldes rígidos e imposições que eu não fosse capaz de compreender. Já na faculdade os questionamentos aumentaram e, com a iminência da minha formatura e posterior atuação profissional, inquietaram-me ainda mais.
Naquela época, recordo que questionava qual deveria ser o sentido da vida: seria somente nascer, viver e morrer? Outras vezes, perguntava-me o porquê de atuar com certos comportamentos e até os repetir, mesmo me sentindo envergonhada e arrependida na maioria das vezes. Foi quando, no último ano de faculdade, conheci a ciência logosófica e iniciei o maior e mais importante estudo da minha vida: o estudo do meu mundo interno.
A Logosofia conceitua os pensamentos como “entidades autônomas que atuam, em geral, independentemente da vontade do indivíduo”.Por meio deste conhecimento, fui descobrindo as características, os valores e as deficiências que trazia internamente, frutos da minha herança familiar e também da individual, a que venho construindo e colhendo como resultado de minhas escolhas e atitudes diárias, que se têm tornado cada vez mais conscientes.
Identifiquei características que se iniciaram na minha infância e que ainda me acompanhavam. Os caprichos infantis foram, muitas vezes, alimentados pelo consentimento dos meus pais e educadores, ou pela própria vaidade. Dentre as características mais marcantes e prejudiciais à minha vida, identifiquei a obstinação. Sua atuação sempre insensata fazia-me enxergar somente minha razão em detrimento da razão das outras pessoas. Em muitas atuações, minha visão do fato era cega à opinião alheia, e após um período de tempo ficava uma sensação que deprimia meu ânimo e minha vontade, além do arrependimento pela atuação equivocada.
Desde então, fiz o propósito de me esforçar e lutar diariamente contra esse meu modo de ser, e de identificar as situações de maior vulnerabilidade mental, ou seja, os momentos que mais favorecem sua atuação. Observei que são nas situações de pressa, de contrariedade, de impaciência, de irritabilidade, ou quando o outro não concorda comigo. Enfim, a obstinação pode atuar em muitas situações do dia a dia, principalmente nos momentos de distração ou de inconsciência.
O interessante é que após identificar essa forma de agir, observo-a também nos seres próximos da minha convivência diária. É como se o anelo de mudar esse estado interno fosse sempre colocado à prova nas situações em que as pessoas queridas atuam com essa modalidade, ou eu mesma me deixo levar por ela.
Enxergo, nessas situações, que a missão de mudar essa característica em mim torna-se ainda maior, porque preciso ser exemplo prático, e o resultado, um estímulo para que o outro, enxergando os resultados em mim, queira mudar também.
Outro dia vivemos uma experiência em família e, por excesso de informalidade, atuei com essa deficiência psicológica. Após refletir e amadurecer minha compreensão do ocorrido, reuni todos e expus o fato delineando o trajeto mental dessa deficiência até sua atuação. Demonstrei por quais razões minha atenção e vontade enfraqueceram-se e ela atuou. Avisei que isso era passível de ocorrer com eles também e que gostaria que observassem quanto mal essa deficiência psicológica pode causar a nós mesmos e àqueles com quem convivemos.
Lá, na minha intimidade, comprometi a estar mais atenta para não atuar de novo com aquele pensamento tão infeliz e inoportuno, sendo exemplo de esforço e realização.
Tenho comprovado o que ensina a Logosofia sobre a Lei de Mudanças:
“…o homem é o único ser da Criação capaz de experimentar câmbios por própria determinação…”
Docente e Investigadora da ciência logosófica
Fundação Logosófica em Prol da Superação Humana
www.logosofia.org.br—rj-tresrios@logosofia.org.br
Fui uma criança e adolescente inquieta e agitada. Não me enquadrava muito em moldes rígidos e imposições que eu não fosse capaz de compreender. Já na faculdade os questionamentos aumentaram e, com a iminência da minha formatura e posterior atuação profissional, inquietaram-me ainda mais.
Naquela época, recordo que questionava qual deveria ser o sentido da vida: seria somente nascer, viver e morrer? Outras vezes, perguntava-me o porquê de atuar com certos comportamentos e até os repetir, mesmo me sentindo envergonhada e arrependida na maioria das vezes. Foi quando, no último ano de faculdade, conheci a ciência logosófica e iniciei o maior e mais importante estudo da minha vida: o estudo do meu mundo interno.
A Logosofia conceitua os pensamentos como “entidades autônomas que atuam, em geral, independentemente da vontade do indivíduo”.Por meio deste conhecimento, fui descobrindo as características, os valores e as deficiências que trazia internamente, frutos da minha herança familiar e também da individual, a que venho construindo e colhendo como resultado de minhas escolhas e atitudes diárias, que se têm tornado cada vez mais conscientes.
Identifiquei características que se iniciaram na minha infância e que ainda me acompanhavam. Os caprichos infantis foram, muitas vezes, alimentados pelo consentimento dos meus pais e educadores, ou pela própria vaidade. Dentre as características mais marcantes e prejudiciais à minha vida, identifiquei a obstinação. Sua atuação sempre insensata fazia-me enxergar somente minha razão em detrimento da razão das outras pessoas. Em muitas atuações, minha visão do fato era cega à opinião alheia, e após um período de tempo ficava uma sensação que deprimia meu ânimo e minha vontade, além do arrependimento pela atuação equivocada.
Desde então, fiz o propósito de me esforçar e lutar diariamente contra esse meu modo de ser, e de identificar as situações de maior vulnerabilidade mental, ou seja, os momentos que mais favorecem sua atuação. Observei que são nas situações de pressa, de contrariedade, de impaciência, de irritabilidade, ou quando o outro não concorda comigo. Enfim, a obstinação pode atuar em muitas situações do dia a dia, principalmente nos momentos de distração ou de inconsciência.
O interessante é que após identificar essa forma de agir, observo-a também nos seres próximos da minha convivência diária. É como se o anelo de mudar esse estado interno fosse sempre colocado à prova nas situações em que as pessoas queridas atuam com essa modalidade, ou eu mesma me deixo levar por ela.
Enxergo, nessas situações, que a missão de mudar essa característica em mim torna-se ainda maior, porque preciso ser exemplo prático, e o resultado, um estímulo para que o outro, enxergando os resultados em mim, queira mudar também.
Outro dia vivemos uma experiência em família e, por excesso de informalidade, atuei com essa deficiência psicológica. Após refletir e amadurecer minha compreensão do ocorrido, reuni todos e expus o fato delineando o trajeto mental dessa deficiência até sua atuação. Demonstrei por quais razões minha atenção e vontade enfraqueceram-se e ela atuou. Avisei que isso era passível de ocorrer com eles também e que gostaria que observassem quanto mal essa deficiência psicológica pode causar a nós mesmos e àqueles com quem convivemos.
Lá, na minha intimidade, comprometi a estar mais atenta para não atuar de novo com aquele pensamento tão infeliz e inoportuno, sendo exemplo de esforço e realização.
Tenho comprovado o que ensina a Logosofia sobre a Lei de Mudanças:
“…o homem é o único ser da Criação capaz de experimentar câmbios por própria determinação…”
Claudiane Santana Rezende
Fundação Logosófica em Prol da Superação Humana
www.logosofia.org.br—rj-tresrios@logosofia.org.br
(24) 988421575
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