Modelos de Gestão – Parte I




Para que possamos falar sobre os principais modelos de gestão, precisamos buscar compreender o que é gestão.

Sabe-se que a gestão é um processo sistemático, onde os alicerces principais são: planejamento, mapeamento, estruturação, organização, direção e controle de recursos materiais, humanos, financeiros e informacionais de uma organização, onde o objetivo de alcançar e atingir metas específicas de forma eficiente e eficaz se mostram parte do dia a dia nas organizações comprometidas com os melhores resultados e, claro, com a melhoria contínua!...

Temos conhecimento que a gestão engloba pilares importantes como a coordenação e supervisão dos processos produtivos e atividades da organização, visando viabilizar o atingimento dos objetivos definidos. A própria natureza possui uma gestão que remete ao equilíbrio.

A gestão remonta aos tempos das civilizações antigas, como Egito, Mesopotâmia, Grécia, Roma, Israel, Japão e outros. Podemos observar vestígios de gestão nos primórdios da nossa espécie, na Antiguidade, Idade Média, Revoluções Industriais e Tecnológicas. Ambas as civilizações possuem fatores em comum:a necessidade de gerenciar os recursos disponíveis e conquistados, como de realizar projetos arquitetônicos e organizar exércitos.

Vale destacar que a gestão possui componentes de suma importância para a sua sustentação, sendo eles: planejamento, organização, direção e controle.

Sabemos que a gestão se mostra relevante em contextos que possuem eficiência e eficácia no script. Ela visa a utilização dos recursos da organização, que pode ser uma empresa ou instituição, de modo eficiente e eficaz, proporcionando menores custos e maiores percentuais de atingimento de objetivos, proporcionando uma saúde financeira e organizacional melhor de modo geral. É fator chave na tomada de decisão, fornecendo dados e informações que amadurecem em forma de conhecimentos valiosos. Colabora na capacidade de adaptação aos diferentes contextos de um mercado cada dia mais globalizado, conectado e competitivo de um mundo VUCA, assim como no que tange ao cenário de práticas sustentáveis.

É de conhecimento de boa parte das pessoas que buscam conhecer mais a gestão que ela é um organismopulsante, dinâmico e que se encontra em constante processo evolutivo, que reflete mudanças organizacionais, mercadológicas, tecnológicas, sociais e econômicas. Dos primórdios da espécie humana até a realidade contemporânea cada dia mais volátil e dinâmica, podemos ver que a gestão se mantém em lugar de destaque quando o assunto é produção e produtividade de bens e serviços.

As organizações que não buscam compreender o seu papel produtivo, econômico e social em tempos tão desafiadores, sentando na cadeira das cômodas realidades de verdades absolutas de tempos anteriores, tendem a acumular desperdícios, prejuízos e,ocasionar prejuízos a terceiros. O êxito depende cada vez mais dos níveis de adaptabilidade e de visão holística que envolve não usar vendas em tempos de luz e/ou fechar os olhos para as novas necessidades produtivas e de atendimento as demandas da sociedade consumidora. Ao contrário disso e sem utilizar bem a gestão, as organizações mais fechadas para as demandas da realidade, tendem a andar na contramão. As organizações possuem responsabilidades financeiras, sociais e corporativas de modo geral, pois existem partes interessadas envolvidas direta e indiretamente. Em tal cenário surge a busca pela qualidade e excelência, que não costumam deixar margens para as zonas de conforto. Gestão de alto nível dificilmente reside em anotações improvisadas em caderninhos, pautadas majoritariamente em conhecimentos empíricos, principalmente quando feitas sem conhecimento do todo e sincronia com o comprometimento, com a sobrevivência e crescimento da empresa ou instituição.

Não que o simples não seja bom, nem que o bom seja deixar as coisas mais complexas e burocratizadas ao ponto de comprometer a melhoria. Acontece que tendemos a nos fechar em nossas perspectivas e, em nossos conhecimentos anteriores, elevando o risco de fechar portas valiosas. A verdade é que a teoria e a prática caminham juntas em uma gestão de alto desempenho. Já foi o tempo em que os desperdícios eram facilmente digeridos. Todo ponto cego pode virar um gargalo. Todo gargalo pode ser considerado uma anomalia organizacional e toda anomalia acaba tendo que ser tratada. Existem medidas mitigadoras e as medidas paliativas que consistem em apagar incêndios.Uma má gestão pode ser considerada um desperdício, vindo a afetar os envolvidos direta e indiretamente.

Vale ressaltar que a organização estar produzindo dentro dos padrões conhecidos e não estar comprometida com redução de custos, desperdícios e aumento produtivo significativo acaba por engessar boa parte das possibilidades de crescimento. É rasgar dinheiro, deixar de desempenhar melhor e de contribuir de forma mais significativa.

No próximo artigo falaremos sobre os principais modelos de gestão e peculiaridades organizacionais.

As flores que se fecham não exalam os melhores odores.

Toda pirâmide com a base frágil tende a ruir em determinado momento.

Se viver é costurar um texto, costure bem a sua história.

Lembre-se que: o segredo dos milagres reside nos detalhes.

Se você acha que a sua empresa ou a empresa/instituição onde você trabalha pode melhorar de forma mais significativa e contínua, mantenha essa ponte de conhecimento aberta e entre em contato!

integramaisso@gmail.com

Nos vemos no próximo artigo!...

Seja forte corajoso. Não se apavore nem desanime.


Imagem: Miguel Garcia  





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