Moradora de Três Rios diz ter perdido mais de R$ 6 mil após golpista se passar por funcionário de banco e comunicar possível clonagem de cartão


Divulgação


Uma mulher de 54 anos, moradora de Três Rios, registrou boletim de ocorrência para denunciar a perda de mais de R$ 6 mil depois que um golpista se passou por um funcionário de banco durante uma ligação e comunicou uma suposta clonagem do cartão de crédito.






A vítima relatou que recebeu uma ligação de um número desconhecido na tarde de segunda-feira (20). O falso atendente se identificou como funcionário do Nubank e informou que a conta da vítima estava em risco de ser bloqueada devido a atividades suspeitas. Para evitar o bloqueio, ele instruiu a vítima a realizar algumas transações bancárias e fornecer dados pessoais.

Acreditando estar em uma situação de emergência, a vítima seguiu as instruções do falso atendente e realizou oito transferências bancárias para contas desconhecidas. Os valores das transações foram:

  • R$ 122,44
  • R$ 204,76
  • R$ 216,07
  • R$ 273,70
  • R$ 307,65
  • R$ 204,76
  • R$ 143,01
  • R$ 4.634,08
Os valores das transações totalizaram R$ 6,7 mil.

Após as transações bancárias, o falso atendente solicitou que a vítima clicasse em um link para confirmar sua identidade. Ao clicar no link, a vítima teve seu WhatsApp clonado, permitindo que o criminoso tivesse acesso aos seus contatos e informações pessoais.


Como o golpe é feito?

Em comunicado divulgado à imprensa em abril, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que tem “investido rotineiramente campanhas de conscientização e esclarecimento à população por meio de ações de marketing em TVs, rádios e redes sociais".

A entidade orienta as vítimas de golpe a “notificar imediatamente seu banco para que medidas adicionais de segurança sejam adotadas, como bloqueio do aplicativo e da senha de acesso. Também deve se fazer um boletim de ocorrência.”

Segundo a Febraban, “ao receber uma ligação suspeita, o cliente deve desligar, pegar o número de telefone que está no cartão bancário e ligar de outro telefone para tirar a limpo a história.”

Outra recomendação da entidade é “desconfiar de promessas de vantagens exageradas. E jamais depositar dinheiro na conta de quem quer que seja com a finalidade de ‘garantir o negócio’. Caso receba uma proposta aparentemente vantajosa e atrativa, o consumidor não deve confirmar a operação na hora.”

O cliente deve sempre pedir para lhe enviarem a proposta por escrito. “E verifique se ela confere com as promessas verbais. Em qualquer caso, se desconfiar da oferta, deve procurar os canais da instituição financeira que realizou a oferta a fim de confirmar se ela presta serviço ao banco.”

Veja aqui dicas de como se prevenir


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