Nessa terceira semana do Tempo Pascal damos continuidade à apresentação do documento “Dignitas infinita”, do Dicastério para a Doutrina da Fé pela celebração dos75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Trata-se dos alertas contra as violações da vida humana. Na quarta-feira passado resgatamos os temas: “Dignidade de cada pessoa”,“O elenco das violações” e“Pobreza, guerra e tráfico de pessoas”. Hoje abordamos os três últimos temas
1. “Aborto e Maternidade sub-rogada”. Firme, como sempre, é a condenação ao aborto: «entre todos os delitos que o homem pode cometer contra a vida, o aborto provocado apresenta características que o tornam particularmente grave e deplorável» e se recorda que a «defesa da vida nascente está intimamente ligada à defesa de qualquer direito humano». Forte também é a contrariedade à maternidade sub-rogada, «através da qual a criança, imensamente digna, torna-se mero objeto», uma prática «que lesa gravemente a dignidade da mulher e do filho... que se funda sobre a exploração de uma situação de necessidade material da mãe. Uma criança é sempre um dom e nunca objeto de um contrato».
Na lista são citados ainda a eutanásia e o suicídio assistido, confusamente definidos por algumas leis como «morte digna», recordando que «o sofrimento não faz perder ao doente aquela dignidade que lhe é própria de modo intrínseco e inalienável». Fala-se, portanto, da importância dos cuidados paliativos e para evitar «toda obsessão terapêutica ou intervenções desproporcionais», reiterando que «a vida é um direito, não a morte, a qual precisa ser acolhida, não aplicada». Entre as graves violações da dignidade humana, encontra lugar também o “descarte” das pessoas com deficiência.
2. “Teoria de gênero”. Depois de reiterar que em relação às pessoas homossexuais deve ser evitada «“toda marca de injusta discriminação” e particularmente toda forma de agressão e violência», denunciando «como contrário à dignidade humana» o fato de que em alguns lugares pessoas «são encarceradas, torturadas e até mesmo privadas da vida unicamente pela sua orientação sexual.», o documento critica a teoria de gênero, «que é perigosíssima porque cancela as diferenças na pretensão de tornar todos iguais». A Igreja recorda que «a vida humana, em todos os seus componentes, físicos e espirituais, é um dom de Deus, que se deve acolher com gratidão e colocar a serviço do bem. Querer dispor de si, como prescreve a teoria de gênero... não significa outra coisa senão ceder à antiquíssima tentação do homem que se faz Deus».
A teoria de gênero quer «negar a maior das diferenças possíveis entre os seres viventes: a diferença sexual». Portanto, «devem-se rejeitar todas aquelas tentativas de obscurecer a referência à insuprimível diferença sexual entre homem e mulher». Negativo também o juízo sobre a mudança de sexo, que «arrisca a ameaçar a dignidade única que a pessoa recebeu desde o momento da concepção. Isto não significa excluir a possibilidade que uma pessoa portadora de anomalias dos genitais, já evidentes desde o nascimento ou que se manifestem sucessivamente, possa decidir-se por receber assistência médica com o fim de resolver tais anomalias».
3. “Violência digital”. O elenco se completa com a “violência digital”, e cita as «novas formas de violência se difundem através das redes sociais, por exemplo o cyberbullying» e a «difusão da pornografia e de exploração das pessoas para fins sexuais ou através dos jogos de azar» na rede. A declaração se encerra exortando «a colocar o respeito pela dignidade da pessoa humana, para além de toda circunstância, ao centro dos esforços pelo bem comum e de todo ordenamento jurídico».
Misericórdia Pascal para com todas as vidas são os alertas de Andrea Torniele (cf. Vatican News) pela viva humana com dignidade. Um dever testemunhal frente ao Ressuscitado que deu sua própria vida para que a vida de todos seja vida em abundancia (cf. Jo 10,10). Reiteradas bênçãos Pascais!
Trata-se dos alertas contra as violações da vida humana. Na quarta-feira passado resgatamos os temas: “Dignidade de cada pessoa”,“O elenco das violações” e“Pobreza, guerra e tráfico de pessoas”. Hoje abordamos os três últimos temas
1. “Aborto e Maternidade sub-rogada”. Firme, como sempre, é a condenação ao aborto: «entre todos os delitos que o homem pode cometer contra a vida, o aborto provocado apresenta características que o tornam particularmente grave e deplorável» e se recorda que a «defesa da vida nascente está intimamente ligada à defesa de qualquer direito humano». Forte também é a contrariedade à maternidade sub-rogada, «através da qual a criança, imensamente digna, torna-se mero objeto», uma prática «que lesa gravemente a dignidade da mulher e do filho... que se funda sobre a exploração de uma situação de necessidade material da mãe. Uma criança é sempre um dom e nunca objeto de um contrato».
Na lista são citados ainda a eutanásia e o suicídio assistido, confusamente definidos por algumas leis como «morte digna», recordando que «o sofrimento não faz perder ao doente aquela dignidade que lhe é própria de modo intrínseco e inalienável». Fala-se, portanto, da importância dos cuidados paliativos e para evitar «toda obsessão terapêutica ou intervenções desproporcionais», reiterando que «a vida é um direito, não a morte, a qual precisa ser acolhida, não aplicada». Entre as graves violações da dignidade humana, encontra lugar também o “descarte” das pessoas com deficiência.
2. “Teoria de gênero”. Depois de reiterar que em relação às pessoas homossexuais deve ser evitada «“toda marca de injusta discriminação” e particularmente toda forma de agressão e violência», denunciando «como contrário à dignidade humana» o fato de que em alguns lugares pessoas «são encarceradas, torturadas e até mesmo privadas da vida unicamente pela sua orientação sexual.», o documento critica a teoria de gênero, «que é perigosíssima porque cancela as diferenças na pretensão de tornar todos iguais». A Igreja recorda que «a vida humana, em todos os seus componentes, físicos e espirituais, é um dom de Deus, que se deve acolher com gratidão e colocar a serviço do bem. Querer dispor de si, como prescreve a teoria de gênero... não significa outra coisa senão ceder à antiquíssima tentação do homem que se faz Deus».
A teoria de gênero quer «negar a maior das diferenças possíveis entre os seres viventes: a diferença sexual». Portanto, «devem-se rejeitar todas aquelas tentativas de obscurecer a referência à insuprimível diferença sexual entre homem e mulher». Negativo também o juízo sobre a mudança de sexo, que «arrisca a ameaçar a dignidade única que a pessoa recebeu desde o momento da concepção. Isto não significa excluir a possibilidade que uma pessoa portadora de anomalias dos genitais, já evidentes desde o nascimento ou que se manifestem sucessivamente, possa decidir-se por receber assistência médica com o fim de resolver tais anomalias».
3. “Violência digital”. O elenco se completa com a “violência digital”, e cita as «novas formas de violência se difundem através das redes sociais, por exemplo o cyberbullying» e a «difusão da pornografia e de exploração das pessoas para fins sexuais ou através dos jogos de azar» na rede. A declaração se encerra exortando «a colocar o respeito pela dignidade da pessoa humana, para além de toda circunstância, ao centro dos esforços pelo bem comum e de todo ordenamento jurídico».
Misericórdia Pascal para com todas as vidas são os alertas de Andrea Torniele (cf. Vatican News) pela viva humana com dignidade. Um dever testemunhal frente ao Ressuscitado que deu sua própria vida para que a vida de todos seja vida em abundancia (cf. Jo 10,10). Reiteradas bênçãos Pascais!
Medoro, irmão menor-padre pecador
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