No mês dedicado a elas, ginecologista do HCNSC alerta para a necessidade da realização de exames de rotina
Com o dia a dia cada vez mais corrido, tendo que cuidar da casa e dos filhos, trabalhar e muitas outras atividades, grande parte das mulheres acaba deixando a sua saúde de lado. Com isso, muitas contraem doenças que poderiam ser evitadas se tivessem um acompanhamento regular. A realização de exames de rotina e consultas com um ginecologista são importantes não apenas para detecção de enfermidades, mas também para acompanhamento e informação em diferentes fases da vida.
No mês da mulher, o ginecologista e obstetra do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição, Dr. Leonam Araújo, fala um pouco sobre os principais exames ginecológicos de rotina que devem ser realizados pelas mulheres.
“Toda mulher deve fazer o exame preventivo a partir dos 25 e até os 64 anos como forma de rastreio para câncer de colo do útero. É importante realizar também um exame físico nas mamas anualmente, após os 30 anos, e complementar com mamografia, após os 40 anos, como forma de rastreio universal de câncer de mama”, explica o especialista.
Ainda sobre o câncer de mama, que está entre os mais incidente em mulheres no mundo, o médico alerta para a genética. Se a paciente tiver histórico familiar da doença deve iniciar o rastreio 10 anos antes da idade em que o familiar foi diagnosticado.
Entre os principais sintomas ginecológicos que afligem as mulheres e que podem ser preocupantes, estão: os sangramentos uterinos anormais, que consistem em sangramentos fora do padrão menstrual, corrimentos vaginais e dores abdominais (sejam cíclicas, como as cólicas, ou acíclicas).
A menopausa é uma fase natural na vida de uma mulher, marcada pelo fim da menstruação e da capacidade reprodutiva, sendo caracterizada por mudanças hormonais, como a diminuição dos níveis de estrogênio e progesterona. Os principais sintomas são: calores, ressecamento vaginal, insônia e irritabilidade, assim como irregularidade menstrual.
A fase exige maior atenção e acompanhamento médico e emocional, já que pode aumentar o risco de condições de saúde como osteoporose e doenças cardiovasculares. Existem algumas opções de tratamento disponíveis para aliviar os sintomas e promover uma transição mais suave.
“O tratamento que consegue englobar toda essa sintomatologia consiste em terapia de reposição hormonal. Porém, os casos devem ser individualizados e observados os critérios de elegibilidade, assim como custo x benefício da terapia hormonal”, finaliza Dr. Leonam. Assessoria HCNSC
Imagem: Reprodução
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