Sintomas iniciais de dengue, zika e chikungunya são parecidos e merecem atenção

Secretaria de Saúde registrou mais de 200 casos suspeitos nos primeiros dias deste ano; 31 casos foram confirmados



Juntamente com o período de chuvas, a Prefeitura de Três Rios enfrenta a preocupação com a proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya – doenças que podem evoluir para casos mais graves e causar sequelas.

Com ações diárias da equipe da Vigilância Ambiental, todos os bairros do município estão sendo visitados pelos agentes epidemiológicos, que realizam vistorias nos quintais, casas, terrenos e conscientizam a população para os 10 minutos de monitoramento do quintal e de objetos que podem acumular água, como pneus e vasos de planta.

Lembrando que a água parada é um verdadeiro berçário para as fêmeas da espécie, que se alimentam do sangue humano e, depois, colocam seus ovos, que eclodem em larvas. Posteriormente eles irão se transformar em mosquitos adultos e continuar o ciclo, que pode se tornar epidêmico se não for controlado.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o município registrou mais de 200 casos suspeitos nos 14 primeiros dias de 2024. Destes, 31 casos foram confirmados. E a orientação é: nos primeiros sintomas, procurar as unidades de saúde do município e buscar auxílio médico.

Os sintomas da dengue (febre, dores de cabeça e no corpo, mal-estar e fraqueza) podem ser confundidos com outras doenças, e, se comparada à zika e chikungunya, a dengue é mais grave, com sintomas evoluindo para dores musculares, dores de cabeça e nos olhos, falta de ar, manchas na pele e cansaço. Os casos mais graves são caracterizados por hemorragias e, por consequência, o óbito.

Já a chikungunya causa febre e dores no corpo, que afetam principalmente as articulações. Os sintomas podem durar meses. As mortes são raras, porém a dor persistente afeta as tarefas cotidianas do infectado.

A zika costuma causar sintomas mais leves, como febre baixa, olhos avermelhados e coceiras pelo corpo, podendo ser confundida com alergia de pele, e não apresenta risco de morte.

Fonte: Secom PMTR
Foto: Divulgaçãofull-width

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