Grupo quer resgatar o carnaval de Paraíba do Sul e apresenta o Império Sul-paraibano

 


Nas décadas de 1970 e 1980, as escolas de samba e blocos realizavam seus desfiles com muita animação e samba no pé. Ficaram no passado boas lembranças das escolas de samba Leões do Império e Falcão Real, dos tradicionais blocos Aza Negra, Vai quem quer, Pulo do Gato, Tradição das Palhas, Raízes do Brocotó, Unidos do Inema, Mangafolia, dentre outras agremiações que animavam o carnaval sul-paraibano com muita tradição.

Na última segunda-feira (11), um grupo se reuniu na sala de projeção do Centro Cultural Maria de Loudes Tavares Soares para apresentar o projeto do Grêmio Recreativo e Escola de Samba Império Sul-Paraibano, com as cores verde e amarelo, tendo a coroa imperial como símbolo.

Apaixonado pelo carnaval e pelas escolas de samba, o radialista e locutor Alcemir Junior, que participa do Conselho Municipal de Cultura de Paraíba do Sul, teve a ideia de apresentar o projeto à Fundação Cultural do município. A ideia é resgatar a cultura do carnaval da cidade que está adormecido há décadas.

"Desde 2018, já tinha um projeto em mente de criar uma escola de samba, cujo nome, seria Império sul-Paraibano, porém, só agora em 2023 que estou tendo a oportunidade de tirar esse projeto do papel. Com isso, convidei vários profissionais para ajudar na fundação do Império.", comentou Alcemir que convidou Mestre Edinho, que foi diretor de bateria do Bambas do ritmo, o cantor Zé Bola, figura ilustre do carnaval de Paraíba do Sul e que é intérprete do Bom das Bocas em Três Rios, será o intérprete oficial da nova agremiação, e com ele, atuando no carro de som estarão o sambista Iure Cunha que ajuda no carro de som do Independente do Triângulo  e a sambista Carol Magalhães que já atuou no carro de som da Mocidade da Vila, de Três Rios. Todos envolvidos com escolas de samba e o melhor, sul-paraibanos.

Outro renomado compositor que também estará participando do projeto é Zé Mário, vencedor de diversos sambas de enredo no carnaval de Três Rios. O professor José Américo, também compositor, será no enredista. Marcela Barbosa, filha do saudoso Waldir Barbosa, será diretora da ala das crianças, Daiana Machado, filha do saudoso Tio Aurélio, será diretora de passistas e o vice-presidente, será o Matheus, filhos do Zé Maurício (Zé Bola), que é suplente no segmento escola de samba e blocos no Conselho Municipal de Cultura. Os demais quesitos terão seus responsáveis nos próximos dias.

A bandeira da escola de samba foi encomendada ao carnavalesco trirriense Fernando Ferreira.

A ideia, em princípio, é lançar a escola e homenagear grandes personalidades do carnaval de Paraíba do Sul uma semana antes da folia e realizar apresentação com os segmentos da escola na abertura do carnaval da cidade. Nesse primeiro ano, serão cantados sambas de enredo antigos no carnaval sul-paraibano, o que vai mexer e sensibilizar pessoas que viveram os bons tempos do carnaval de rua da cidade.

Nesta primeira reunião, o projeto foi apresentado para a presidente da Fundação Cultural, Giulia Machado e o vice, Thalysson Bitencourt, além do presidente do Conselho de Cultura, Toni Nascimento, obtendo aprovação de todos os presentes ao encontro.

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