Busquemos, todos nós, a Paz!

Em novembro de 1994, Rosalee Rodrigues, então Superintendente do SESC/RJ Três Rios, idealizou um pequeno livro de poesias sobre a Paz, com poetas de nossa cidade, “in memorian” de Eduardo Costa Pádua – jovem trirriense, formado em engenharia, com 25 anos de idade, que a violência do Rio de Janeiro nos arrebatou em 14/08/1994.

Nesse livreto, dentre as poesias-mensagens pela Paz, assim Dr. João Baptista Rodrigues resumiu seus sentimentos: “A vida não é como a gente quer: entre o sonho e a realidade existe um anjo que resiste ao nosso desejo.” Wanderley Rodrigues, nosso poeta maior, concluiu assim seus pedidos de sonhos de paz: "Paz, espontânea e involuntária, como o pulsar do coração!” 

Esse poema do meu querido sobrinho Eduardo – e que também consta do livrinho em sua memória – ele me mostrou em sua casa, em um dia que passei por lá. Muito estudioso, comunicativo e alegre, encantava a todos, com sua música, sua banda, sua poesia. Reproduzindo o seu poema aqui no espaço que o Entre –Rios Jornal me concede, junto os seus sonhos aos nossos sonhos de paz e harmonia em todo o universo criado. Que as bênçãos e a paz de nosso Deus Criador caiam sobre todos nós. De modo especial, sobre os países que se encontram em estado permanente de guerra.

Querido Dudu, você já encontrou a Paz, junto de Deus. Junte-se a nós, em suas e nas nossas orações!


Poder ser assim


“Procuro espaço pra me entender

mas nem ao menos sei quem sou.

Me iludo sem perceber

o que a vida me ensinou.



Eu quero paz, não quero guerra!

Quero a luz no meu caminho.

Justifico a minha espera

por dias melhores, não sozinho.



A decadência elitista

os padrões consumistas...

Ser feliz, vem de dentro.

Não adianta se iludir.



O Poltergeist do mundo

e o materialismo extremado...

Se o poder é imundo

o que fazer pelos homens?



Espero viver lutando

pelo amor aos menores.

A igualdade pode ser utopia.

Vamos então dividir, dia a dia!”

( Eduardo Costa Pádua)



Por Izabel Daud


1 Comentários

  1. carlos itagiba3/11/23 08:58

    Tia Izabel, como leitor assíduo dos seus textos, fiquei muito emocionado. Saudade!

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