Silencioso, o colesterol alto não possui sintomas clínicos,
mas pode trazer consequências graves para a rotina dos pacientes
Embora seja visto como um vilão para muitas pessoas, o
colesterol é primordial para garantir o funcionamento do corpo humano. No
entanto, para que tudo ocorra da maneira correta, é importante que a pessoa
sempre busque realizar exames de rotina para checar e controlar os níveis do
colesterol no sangue.
Nesta Semana Nacional de Combate ao Colesterol, o
cardiologista do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição, Dr. Luís
Eduardo de Senna, explica um pouco mais sobre os problemas que as altas taxas
podem trazer ao paciente.
O médico inicia explicando que o colesterol se trata das
gorduras presentes no organismo, que são necessárias para a produção de
vitaminas, ácidos e hormônios, itens fundamentais para a saúde humana.
“Quando existe um excesso nessas gorduras, elas podem acabar
se acumulando no nosso organismo, principalmente nas artérias, levando a
doenças como infarto e acidentes vascular cerebral (AVC). Por isso, é
importante que elas estejam em equilíbrio, e é aí que entram as letrinhas que
aparecem nos exames, HDL e LDL”, explica o cardiologista.
O colesterol apresenta frações que são classificadas de
acordo com a sua densidade:
A sigla HDL pode ser traduzida como lipoproteína de alta
densidade. Ela é conhecida popularmente como “colesterol bom” e é capaz de
proteger o coração do acúmulo dos outros tipos de colesterol de baixa
densidade. Já o LDL, lipoproteína de baixa densidade, o famoso “colesterol
ruim”, é causado por fatores como obesidade, tabagismo e sedentarismo.
Diferente do que muitos pensam, Dr. Senna explica que o
aumento do colesterol não é causado apenas pela alimentação. A taxa pode
aumentar devido a hipercolesterolemia familiar, uma causa genética que aumenta
o colesterol independente da dieta feita. Portanto, uma pessoa pode ser fisicamente
magra e ter o colesterol alto e outra pode ser obesa e não apresentar
problemas.
Por fim, o médico ressalta que para não ter esse problema é
necessário mudar os hábitos físicos e alimentares.
“Conseguimos melhorar as taxas de colesterol com a prática
de atividades físicas aeróbicas e resistência (cerca de 150 minutos por
semana); oconsumodefibras, presentes nos cereais integrais, vegetais e
frutas,bem como evitando os fastfoods e churrascadas frequentes, e reduzindo a
quantidade de açúcar e o consumo de sal. Essas simples ações ajudam a diminuir
o nível do colesterol ruim (LDL);”
Também é recomendável a diminuição do uso de óleo, de alimentos gordurosose ricos em colesterol, principalmente os de origem animal, como por exemplo: leites e derivados integrais, ovo, bacon, frios e embutidos (mortadela, presunto, salame, salsicha, linguiça etc.), miúdos (fígado, coração, moela) e camarão.
Assessoria HCNSC
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