Padres segundo o Coração de Jesus

Quando virdes um padre, pensai em Nosso Senhor Jesus Cristo! (São João Maria Vianney, o Cura D’ars)

Na próxima sexta-feira, Dia do Sagrado Coração de Jesus, somos convidados a rezar especialmente pelos nossos padres: homens que desejam corresponder generosamente ao apelo de Deus em seus corações.Na pessoa de Cristo, o padre age e se coloca a serviço da igreja. Ele acolhe, perdoa, une, dá esperança, alimenta a fé do povo e faz da comunidade cristã uma Igreja orante e a serviço da vida com dignidade e justiça, sacramento-sinal da Vida Eterna.

A vida do Padre é um serviço, uma entrega total de amor. Uma doação. Uma oferta, pois o padre não vive para si. O padre vive para conduzir as pessoas ao encontro de Jesus e também de Jesus presente nos pobres, enfermos, solitários, angustiados e deprimidos, injustiçados e excluídos.Por isso, ser padre é testemunhar o amor de Deus; é acolher aqueles que necessitam do carinho de Deus; é alimentar a fé e a esperança do povo; é promover a justiça social e a paz; é carregar a cruz com amor e trabalhar pela salvação da humanidade.Ser padre é trazer Jesus ao mundo. É ser ponte entre o homem e Deus! É ajudar a reencontrar o caminho.Ele ensina, corrige, educa e orienta.

O padre, à exemplo do Bom Pastor, toma a ovelha perdida e ferida em seus braços, cuida dela e enfaixa seus machucados, para levá-la de volta ao aprisco.Rezemos pois pelos nossos párocos e demais padres conhecidos, para que e vivam com verdadeira alegria o seu ministério, sendo fiéis a missão confiada a eles pelo próprio Cristo. Rezemos também para que Nosso Senhor os recompense por tamanha generosidade. E sejamos agradecidos por sua entrega de amor.

Faço minha, a intenção de D. Vitorino José Pereira Soares,Presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios, de Portugal: “Na sequência da proposta do Papa S. João Paulo II, rezamos neste dia 16 de junho de 2023, na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, para que a santidade de Cristo, único Sacerdote do Pai a quem bendiz eternamente, fecunde a nossa humanidade e a nossa doação a Deus e ao seu povo. Pode parecer estranho e até cheirar a narcisismo pedirmos por nós mesmos. Mas porque temos consciência de que pela ordenação não pertencemos mais a nós próprios, recolhemo-nos sempre no nosso Senhor.

Hoje pedimos particularmente por aqueles que se sentem mais abatidos por ambientes de descrédito ou de desconfiança, por aqueles que se sentem mais tristes ou mais abandonados, por aqueles que mais experimentam o cansaço ou a desilusão. É o Senhor Jesus quem nos convida: “Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração” (Mt 11,28-29). “Vinde e aprendei” é um imperativo no plural, que nos aproxima entre todos, mas sobretudo um convite a encurtar a distância com o mestre Jesus, o Bom Pastor do nosso dom sacerdotal, onde encontramos o conforto, a alegria, a esperança e o sossego.

Cabe pois às comunidades cuidar dos seus pastores, mas também cabe a nós pastores cuidarmos uns dos outros, por um cuidado que se traduz em oração e ânimo, que nos vem do aconchego do Coração de Jesus e que suporta a nossa ação. Rezar ajuda a avivar a nossa memória por cada um pessoalmente, com a sua história, com o seu percurso, com a sua entrega generosa. Na oração, nenhum de nós está esquecido, nem perdido”.

Que em cada comunidade, que em cada família, que no coração de cada cristão, estejam todos os sacerdotes, todos os dias, mas de modo muito especial depois de amanhã, sexta feira, Dia de Oração pela Santificação dos Sacerdotes, e muito particularmente daqueles de quem sabemos o nome.Se em Igreja o mal de uns a todos prejudica, também o bem e a santificação de uns a todos beneficia. Unamo-nos em oração!

Medoro, irmão menor-padre pecador

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