Polícia Civil adquire modernos equipamentos de laser 3D para escaneamento de locais de crime

É possível rastrear em um raio de 20 metros e capturar imagens de lugares, corpos, veículos, pequenos indícios ou outros elementos, mesmo em locais sem iluminação

Os aparelhos podem ser utilizados, principalmente, para reproduções simuladas, tendo em vista que tem a possibilidade de reproduzir aquele ambiente ou parte da cena crédito: Carlaile Rodrigues

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) do Rio de Janeiro está investindo em equipamentos modernos para perícia e ferramentas tecnológicas de investigação.

A mais recente e inédita aquisição são sete aparelhos de "laser scanner 3D", que possibilitam o escaneamento de cenas e locais de crime ou acidentes, facilitando o reconhecimento e visualização de vestígios e proporcionando agilidade ao trabalho do perito.

Com o equipamento é possível rastrear a área de investigação, em um raio de 20 metros, e capturar imagens em 3D de lugares, corpos, veículos, pequenos indícios ou outros elementos, mesmo em locais sem iluminação. O aparelho fica armazenado em uma maleta, que pode ser transportada para qualquer lugar.

Chegando à cena do crime, o perito monta o equipamento, acessa o tablet e faz o rastreamento da área com uma câmera que gira 360 graus.

Posteriormente, as imagens são transferidas para um laptop ou computador, e o perito pode analisar detalhadamente tipos de vestígios e indícios no local do crime para produzir provas consistentes no trabalho de investigação.


O aparelho pode ser utilizado, principalmente, para reproduções simuladas, tendo em vista que tem a possibilidade de reproduzir aquele ambiente ou parte da cena. A imagem fica imortalizada e pode ser consultada sempre que for necessário.

Uma vez que determinado cenário for escaneado, não será necessário que o perito volte para o local do crime em busca de novos indícios. Além disso, como a imagem é em 3D, o policial pode acessar a cena escaneada e "andar" por aquele espaço.

Os equipamentos ficarão nas unidades do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) no Centro do Rio e na Barra da Tijuca, na Cidade da Polícia (Cidpol) e nas delegacias de Homicídios da Capital; da Baixada Fluminense; e de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí.

O investimento para compra foi de cerca de R$ 4 milhões e foi possível por meio de uma ação conjunta da Superintendência-Geral de Polícia Técnico-Científica (SGPTC), Departamento-Geral de Polícia Técnico-Científica (DGPTC), Departamento-Geral de Administração e Finanças (DGAF), Departamento-Geral de Contratações e Convênios (DGCC) e Assessoria de Planejamento e Gestão (Asplan).

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