Ela é o coração de nossa cidade. Patrimônio de todos os trirrienses. Nossa preocupação maior, e urgente, é com as árvores! Pela beleza que representam, pela abençoada sombra de que tanto necessitamos – nesse tempo de temperaturas cada vez mais altas. Algumas, já nossas conhecidas, como os ipês roxos e amarelos, as palmeiras imperiais, azaleias, oitis e as bananeiras – ornamentais ( musa ornata).
Passando sempre pela grande Praça, pois é caminho para vários lugares aqui no Centro, a gente se entristece, vendo as árvores, em seus troncos e galhos, infectados com essa erva. E oferecendo sérios riscos às pessoas; de modo mais preocupante, às crianças. A maioria delas, irrecuperáveis, perdidas. Morrem por asfixia! Impossível recuperá-las arrancando-lhes as “ervas mortíferas”. Esperar que morram todas juntas? Quanto tempo levaria isso? Ir, aos poucos, substituindo as mais danificadas? Alguma coisa precisa ser feita. O ideal seria começar as substituições, as trocas agora. Praças sem árvores, sem sombras? Nem pensar.Na mesma Praça, outros cuidados poderiam também serem avaliados – não mais importantes que as árvores. Elas, em primeiro lugar!
1º) A quantidade de bancos, em toda a Praça, é insuficiente. Pode ser o dobro! E quando forem retocados, em sua pintura, substituir o branco, pintado na parte cimentada, por outra cor. Branco, encarde logo. E um verniz, mais resistente, nas tábuas de madeira.
2º) Na Praça, ao lado da pista de skate, tem uma bonita e bem feita armação de ferro e que acompanha, em seu feitio, a curva do canteiro. Fica em cima dos bancos ali existentes. Está esperando pelas plantas trepadeiras, coloridas. Um caramanchão ali será muito bem-vindo.
3º) Bem ao meio da Praça, ocupando um espaço precioso, uma construção antiga e inútil. Sem nenhuma serventia. Atrapalha e enfeia a Praça. Coreto, não é. Fonte luminosa, já foi, tempos atrás. Quando funcionava, era bonita. “Aquilo”, é o que restou. Um verdadeiro trambolho. Graças a Deus que, de uns tempos para cá, secaram aqueles “laguinhos” ali à sua volta. Quem gostava daquela água suja e parada eram os mosquitos de várias doenças: os aedes aegypti. Hoje os buracos que ficaram representam perigo para as crianças que correm por ali. O espaço, grande, vazio, poderá ser muito bem aproveitado: por algumas novas e frondosas árvores, rodeadas de bancos novos... Ou, até, quem sabe, um circuito para as crianças andarem com seus patinetes, velotrols ou bicicletas... Com certeza, os bons arquitetos da prefeitura saberão o que de melhor realizar ali.
Contamos com a equipe municipal para realização das mudanças necessárias em nossa Praça! Primeiro de tudo e sem demora, as árvores! Recuperar as que ainda puderem ser recuperadas. Substituir por novas as que não tem mais vida. São Sebastião, nosso padroeiro foi e continuará sendo poderoso intercessor contra as pestes e doenças! Lá do altar da Matriz, com certeza, continuará intercedendo por nós. Mas se o invocarmos com fé, cuidará muito bem das nossas árvores. Afinal de contas, a Praça também é dele!
Por Izabel Daud
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