Governo sanciona lei que torna Ayrton Senna patrono do esporte nacional

Maior piloto brasileiro de Fórmula 1 da história, Ayrton Senna foi elevado à condição de patrono do esporte brasileiro.

A honraria foi concedida sob o texto de uma lei sancionada pelo presidente em exercício Geraldo Alckmin (PSB) e publicada no Diário Oficial da União na edição ordinária de ontem (26).

Nome histórico do automobilismo, Senna morreu em 1994 após um acidente no GP de San Marino, em Ímola, na Itália.

Mais de 200 mil pessoas participaram do velório do atleta, em São Paulo. À época, o governo brasileiro declarou três dias de luto oficial e concedeu ao piloto honras de chefe de Estado.


Senna nasceu em São Paulo, em março de 1960, e começou a carreira no automobilismo na década de 1970, no kart. Em 1984, o piloto estreou na Fórmula 1, sendo campeão mundial em três ocasiões: em 1988, 1990 e 1991.

A proposta de tornar o piloto patrono do esporte brasileiro foi protocolada em 2019 pelo deputado federal Filipe Barros (PL-PR), no entanto, só foi aprovada pelo Senado em março deste ano. Dário Berger foi o responsável pelo relatório de aprovação no Plenário do Senado.


O que é um patrono nacional

Por definição, o título destina-se a alguém que defende uma causa ou ponto de vista. Pode ser um escritor, cientista ou artista escolhido pela academia para ser o tutor de suas cadeiras. Ou ainda um criador, padroeiro, protetor ou representante de uma ideia ou até mesmo da sua classe.

A escolha dos patronos no Brasil muitas vezes é feita por senso comum e popular. Mas para se tornar oficial, o título deve ser aprovado em lei pelo Congresso.

Senna se junta a outras 30 personalidades oficializadas como patronas de suas áreas de formação ou de destaque, como Tiradentes, patrono da nação brasileira, Machado de Assis, patrono das letras, Oscar Niemeyer, patrono da arquitetura e Paulo Freire, patrono da educação.full-width

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