Carnavalesco trirriense é vice-campeão no Grupo de Avaliação carioca

Se dividindo entre duas escolas de samba no carnaval carioca, o jovem carnavalesco Rafael Victor, 23 anos, que atualmente mora no Rio de janeiro, fez trabalhos para a Raça Rubro Negra (na Série Prata) e a Império de Brás de Pina (no Grupo de Avaliação).

A apuração das séries Prata e Bronze, além do Grupo de Avaliação, foram realizadas na tarde desta terça-feira (28), no Parque Madureira. 

Os desfiles da terceira, quarta e quinta divisão das escolas de samba da capital acontecem na Avenida Ernani Cardoso (Nova Intendente Magalhães), em Campinho, na Zona Norte.

Nascido e criado em Três Rios, Rafael mudou-se para a capital há quatro anos e mora na Pavuna, na Zona Norte. Os pais moram em Três Rios e a paixão pelo carnaval é uma herança de sua avó materna Sidomar Rosa, a Dinha, falecida em 2010, que desfilava como baiana na Mocidade Independente de Vila Isabel.



Rafael Victor, que sonha em mostrar seu trabalho na Sapucaí, iniciou sua trajetória no mundo carnavalesco por meio de escola de samba de maquete e a dupla jornada no carnaval desse ano foi dividida com trabalho e o estudo como guia de turismo.

Com o enredo “Cine Brás de Pina apresenta: Carlota Joaquina, uma Chanchada Real no País do Carnaval!”, a Império de Brás de Pina, azul e amarela, que desfilou no domingo (19), foi vice-campeã e vai para a Série Bronze em 2024. A campeã foi a Alegria do Vilar. A Raça Rubro Negra, que desfilou pela Série Prata na sexta-feira (24), com o enredo é “Raízes de uma Raça”, também do artista trirriense, acabou ficando com a 16ª colocação (última), sendo rebaixada para a Série Bronze.

Nesta quinta-feira (2), o jovem carnavalesco publicou carta anunciando sua saída da escola de samba Raça Rubro Negra:

"Sou grato por desenvolver parte da minha carreira nesta agremiação durante este último carnaval. Ainda, reconheço e sou grato pelo aprendizado, crescimento pessoal e profissional que tive ao conviver com alguns profissionais que me acompanharam nesta trajetória. Os motivos que me levaram ao encerramento deste ciclo são de cunho profissional. Desejo agregar novas experiências em minha carreira e assim alçar novos desafios".full-width

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