Você consegue observar seus pensamentos? Conseguiria dizer quais são os que mais frequentemente lhe acompanham no dia a dia? Será que existem pensamentos-deficiência no meio deles?
Após ler o conteúdo desta semana, você não só vai conhecer uma técnica para conseguir responder a essas perguntas, como também entenderá a importância desse movimento ser diário.
Qual a intenção desses pensamentos? O que esses inimigos roubam da minha vida? Como eles se apresentam no meu dia a dia? Essas são algumas das perguntas que podem ajudar a identificar o prejuízo que as deficiências psicológicas podem causar quando atuam.
Estamos falando sobre as deficiências psicológicas. Conseguiu observar o que se passa em sua mente? Identificá-las? Anotar algum desses movimentos durante a semana ajuda muito.
O próximo passo é classificar cada pensamento-deficiência identificado, com o propósito de priorizar o trabalho a ser realizado. Raumsol (autor da Logosofia) separa as deficiências em três grupos: dominantes maiores, dominantes menores e benignas. Vamos entender melhor sobre cada grupo?
Após um exame do próprio mundo interno, buscando identificar as deficiências psicológicas descritas no livro “Deficiências e Propensões do Ser Humano”e aplicando o método ensinado pelo autor da Logosofia, passaremos para um trabalho mais intensivo com aquelas já identificadas, as quais aprenderemos a classificar.
Vou explicar agora um pouco de cada uma delas.
As deficiências “dominantes maiores” são aquelas que influem com maior preponderância sobre nós. Poderia dizer ainda que esses pensamentos deficientes são os que, muitas vezes, descrevem a conduta do ser, como por exemplo: o impaciente, o irritadinho, o intolerante, o apressado, o teimoso, etc.
Aqui vale fazermos uma pausa. Ao ler as características listadas acima, logo pensei “conheço alguém assim!”. Teria ocorrido o mesmo com você?!
Por isso preciso fazer uma importante advertência antes de continuar: ao realizar o estudo e a classificação das deficiências psicológicas, devo fazê-lo de maneira particular e individual, ou seja, sou eu observando a mim mesmo e avaliando a minha própria psicologia.
Então, podemos dizer que o estudo das deficiências se aplica a si próprio; não se trata de “avaliar” ou criticar a vida de ninguém. A observação das deficiências do outro, para fins de superação individual, só será proveitosa se aplicada ao meu propósito de “ser uma pessoa melhor”. Por exemplo, observando a conduta inadequada de outra pessoa (um parente, um amigo, um colega do trabalho), posso empenhar-me em estudar a causa daquela falha – identificar quais pensamentos ou deficiências a levaram a agir assim – para não reproduzir tal feito.
Vamos fazer um acordo? Sempre que você estudar ou praticar Logosofia, faça de maneira individualizada, ou seja, avalie a si mesmo. Não vale identificar a deficiência psicológica de outra pessoa, pois nesse caso o método perde sua eficácia!
Boa leitura e prática!
Um pensamento de Rafael Dal Moro,
Estudioso e docentede Logosofia
www.logosofia.org.br - rj-tresrios@logosofia.org.br
(24) 988421575
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