A Felicidade até existe

O Futebol precisa de profissionais como Fernando Diniz. Ousado, trabalhador e criativo. E Fernado Diniz precisa de um psicólogo, uma ajuda profissional para se tornar um treinador feliz.

Para você vencer em qualquer profissão, ela precisa lhe tornar, momentâneo que fosse, um cidadão feliz. Recompensar toda a luta para alcançar nossos objetivos é algo que precisa ser festejado. É a suprema glória.

Fernando Diniz é um treinador respeitado pela imprensa, torcida e jogadores. Algo raro no futebol. Tem dirigido grandes equipes no futebol brasileiro e entre 40 treinadores da primeira divisão, foi o terceiro colado em 2022. E ganha um salário bem maior do que o do Lula e do Alexandre de Moraes.

Teve até seu nome cogitado para a seleção.

Mesmo assim se comporta como um derrotado. Um desempregado vivendo às custas do Bolsa Família. Vocifera com seus jogadores ao menor passe errado, discute com os árbitros e se porta discreto quando seu time impõe um toque de bola em cima dos seus adversários.

E domingo, contra o Botafogo, mas uma vez foi expulso, deixando o barco antes que ele afundasse. E nós sabemos que o comandante é o último a fazê-lo.

Ao sair, desestabilizou o elenco. David Brás entrou na pilha e foi expulso também e esse ambiente conturbado só interessou ao Botafogo, que estava à frente do placar.

Psicólogos e psiquiatras estudaram para isso. Para ceder um tempo para nos ouvir em uma sociedade que ninguém tem mais tempo de ouvir ninguém.

Quem sabe ele aceite um conselho, receba uma receita de um profissional qualificado, que estudou Lacan, mas soube, na hora do recreio, que pedir para o Fábio e o Manoel saírem jogando nem Freud explicaria.

Por José Roberto Padilha

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