Meu filho mais novo, Gabriel, de seis anos, começou a aprender sobre o folclore brasileiro na escola e algumas daquelas imagens o impressionaram muito. Começou a apresentar o pensamento de temor.
Não ficava sozinho de jeito nenhum. Subir no andar de cima do sobrado onde moramos ou descer no escuro, nem pensar!
“Mamãe, tem certeza de que o papai trancou bem a porta de casa?”. Era um exemplo, entre outros, das manifestações daquele pensamento que ficava girando em círculos na sua mente, sugerindo mil coisas que o estavam impedindo de ser aquele menino alegre e cheio de vida que sempre fora.
Em um primeiro momento, expliquei que aqueles personagens não existiam. Contei até a historinha de um ator chamado José, um rapaz muito simpático que foi contratado para fazer um filme. Ele saiu da casa dele, pegou um ônibus e chegou no lugar onde o filme seria feito.
“Mamãe, tem certeza de que o papai trancou bem a porta de casa?”. Era um exemplo, entre outros, das manifestações daquele pensamento que ficava girando em círculos na sua mente, sugerindo mil coisas que o estavam impedindo de ser aquele menino alegre e cheio de vida que sempre fora.
Em um primeiro momento, expliquei que aqueles personagens não existiam. Contei até a historinha de um ator chamado José, um rapaz muito simpático que foi contratado para fazer um filme. Ele saiu da casa dele, pegou um ônibus e chegou no lugar onde o filme seria feito.
Quando ele chegou no set da filmagem, um maquiador o chamou e o fez colocar uma maquiagem e uma roupa assustadoras, mas depois do filme ele voltava a ser o José, aquela pessoa normal como todos.
Em outros tempos, aquela explicação seria suficiente, mas percebi que para contrapor a força negativa das imagens que o impressionaram, eu precisaria ir mais fundo e explicar o que estava acontecendo dentro dele.
Num livro de Logosofia, chamado Deficiências e Propensões do Ser Humano, encontrei um trecho que definia o que eram as deficiências. O trecho dizia assim:
“DEFICIÊNCIA: A Logosofia denomina assim o pensamento negativo que, enquistado na mente, exerce forte pressão sobre a vontade do indivíduo, induzindo-o, continuamente, a satisfazer seu insaciável apetite psíquico”.
Bingo! Este era o recurso de que eu precisava: explicar a ele de que, dentro de sua casinha mental, existiam pensamentos com vida e vontade própria e de que esses pensamentos lhe estavam não somente dominando, mas também se alimentando daquilo que ele tinha de mais sagrado. Os pensamentos não somente habitam em nossa mente,mas têm um insaciável apetite psíquico!
Um dia, estávamos na cozinha de casa e o Gabriel pediu meu laptop emprestado. Ele o queria muito usar, mas, para isso, teria de ir buscá-lo no andar de cima. Na hora, surgiram os pensamentos de sempre:
“Mãe, vai comigo pegar?”
Nessa hora, o ensinamento que descreve o apetite psíquico veio à minha mente. Estava na hora de transmitir a ele um novo conceito. Perguntei a ele:
“Gabriel, você é o pensamento de temor?”
“Não”, ele respondeu, “eu sou o Gabriel”.
“E o que será que o pensamento de temor come pra viver?”
Gabriel pensou um pouco…
“Então, vou te contar o que o pensamento de temor come: ele come um pouquinho da sua valentia e a transforma em temor. Então, em vez de você ser Gabriel, esse menino muito especial e querido, o pensamento fica mais forte e faz você virar um menino medroso. Você vai deixar?”
O Gabriel me olhou muito significativamente. Parecia haver naquele olhar uma luz, uma compreensão do que estava acontecendo dentro dele todo aquele tempo.
Ele não era o pensamento do temor, mas esse pensamento estava vivendo a sua vida por ele. E ele percebeu isso naquele instante.
Em outros tempos, aquela explicação seria suficiente, mas percebi que para contrapor a força negativa das imagens que o impressionaram, eu precisaria ir mais fundo e explicar o que estava acontecendo dentro dele.
Num livro de Logosofia, chamado Deficiências e Propensões do Ser Humano, encontrei um trecho que definia o que eram as deficiências. O trecho dizia assim:
“DEFICIÊNCIA: A Logosofia denomina assim o pensamento negativo que, enquistado na mente, exerce forte pressão sobre a vontade do indivíduo, induzindo-o, continuamente, a satisfazer seu insaciável apetite psíquico”.
Bingo! Este era o recurso de que eu precisava: explicar a ele de que, dentro de sua casinha mental, existiam pensamentos com vida e vontade própria e de que esses pensamentos lhe estavam não somente dominando, mas também se alimentando daquilo que ele tinha de mais sagrado. Os pensamentos não somente habitam em nossa mente,mas têm um insaciável apetite psíquico!
Um dia, estávamos na cozinha de casa e o Gabriel pediu meu laptop emprestado. Ele o queria muito usar, mas, para isso, teria de ir buscá-lo no andar de cima. Na hora, surgiram os pensamentos de sempre:
“Mãe, vai comigo pegar?”
Nessa hora, o ensinamento que descreve o apetite psíquico veio à minha mente. Estava na hora de transmitir a ele um novo conceito. Perguntei a ele:
“Gabriel, você é o pensamento de temor?”
“Não”, ele respondeu, “eu sou o Gabriel”.
“E o que será que o pensamento de temor come pra viver?”
Gabriel pensou um pouco…
“Então, vou te contar o que o pensamento de temor come: ele come um pouquinho da sua valentia e a transforma em temor. Então, em vez de você ser Gabriel, esse menino muito especial e querido, o pensamento fica mais forte e faz você virar um menino medroso. Você vai deixar?”
O Gabriel me olhou muito significativamente. Parecia haver naquele olhar uma luz, uma compreensão do que estava acontecendo dentro dele todo aquele tempo.
Ele não era o pensamento do temor, mas esse pensamento estava vivendo a sua vida por ele. E ele percebeu isso naquele instante.
Nunca vou me esquecer daquele olhar vivo e lúcido que foi acompanhado das seguintes ações: Gabriel saiu correndo, subiu as escadas, pegou o laptop e desceu com ele em mãos, mostrando- o para mim, como quem traz um troféu.A partir desse dia, nunca mais teve medo de nada.
Fiquei tão impressionada com essa vivência que resolvi fazer um registro dela. Pedi a ele autorização para contar sua experiência, pois podia ajudar outras pessoas a se livrarem do temor.
Ele ouviu o relato com atenção e, no final, completou: “É isso mesmo, mamãe, não tive medo nunca mais”.
Um pensamento de Carin Ades
Estudiosa e docentede Logosofia
www.logosofia.org.br - rj-tresrios@logosofia.org.br
(24) 988421575
Fiquei tão impressionada com essa vivência que resolvi fazer um registro dela. Pedi a ele autorização para contar sua experiência, pois podia ajudar outras pessoas a se livrarem do temor.
Ele ouviu o relato com atenção e, no final, completou: “É isso mesmo, mamãe, não tive medo nunca mais”.
Um pensamento de Carin Ades
Estudiosa e docentede Logosofia
www.logosofia.org.br - rj-tresrios@logosofia.org.br
(24) 988421575
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