Meio Ambiente - Conceitos Introdutórios - Conscientização E Sensibilização - Parte IV


Dando continuidade aos assuntos apresentados nessa série de artigos e aproveitando o gancho do artigo anterior; acredito que se mostra relevante destacar toda a importância da “Educação Ambiental”.

Ela contribui para a existência de uma sociedade mais consciente, planejada, organizada, humanizada, harmonizada, sustentável e saudável em diversos aspectos.

Disse anteriormente que: nos vemos diante de novos desafios que precisam ser superados com maestria e apoio coletivo, com planejamento estratégico, objetivos bem definidos, desdobramento de metas, foco, mente aberta, conscientização, sensibilização e mudanças comportamentais. Essa gama de novas necessidades ambientais, organizacionais e sociais pode ser alcançada com essas e muitas outras medidas, mas, principalmente, com a educação... Entramos então no contexto da necessidade da “Educação Ambiental”, não uma educação ambiental rasa, superficial, maquiada e apenas para pregar algo que não é praticado de fato. Não apenas para fazer um marketing verde e não entregar resultados. Os resultados almejados precisam ser bem avaliados, mensurados e alcançáveis, para não caírem no berço da utopia que desestabiliza, desmotiva, desperdiça tempo e energia, e tende a cair nos braços do descaso.

Antes de falar um pouco mais sobre o assunto em questão, irei dividir com você, neste artigo, algumas informações interessantes sobre o meio ambiente, tendo em vista que eu, você que está lendo ou ouvindo a respeito, todos os seres vivos, átomos e moléculas desse planeta; dividimos a mesma casa...

Destaco que viver é mais do que sobreviver, mas é de conhecimento de muitos, que inúmeros seres humanos vivem, melhor dizendo; sobrevivem, como se nunca fossem morrer e sem se preocuparem com as pegadas que deixarão nas gerações contemporâneas e futuras, algo que consta na Constituição Federal, mas, que pode ser visto como algo que transcende a própria moral, quando pensamos nos valores éticos que possuem valor e que não tem preço. Aproveito para destacar a importância da moral em qualquer sociedade, ainda mais quando a mesma se alinha a valores éticos que valorizam o que precisa ser valorizado, para que possa existir a almejada sustentabilidade; capacidade de existir e de se manter em equilíbrio com bom senso.

Atualmente, em termos demográficos, temos aproximadamente 8 bilhões de pessoas habitando o planeta Terra, isso sem contar as pessoas que residem em áreas remotas e em países onde não existem índices populacionais com dados confiáveis.

Sabemos que todos do planeta acabam pagando a conta pela não utilização de métodos mais eficazes, antes, durante e depois dos processos produtivos, e de consumos; desde as fabricações, confecções, aquisições dos produtos e serviços, até o não reaproveitamento, descarte inadequado, etc...

Todos já sofreram, sofrem e/ou sofrerão em determinado momento, com o desequilíbrio do contexto ambiental, se medidas não forem devidamente implantadas, principalmente as populações mais pobres; justamente os indivíduos que menos poluem.

Não ficam de fora as crianças e adolescentes, por inúmeros contextos, dentre eles, a saúde. Os de idade avançada também se veem mais vulneráveis e ameaçados com a falta de equilíbrio na balança.

Medidas paliativas servem no curto prazo, principalmente quando não existe tempo hábil para melhores ações, no entanto, medidas mais inteligentes e eficazes se fazem necessárias em todas as etapas, e isso se estende ao curto, médio e longo prazo.

Com certeza tapar buracos gastando mais tempo, energia, recursos materiais e financeiros não se mostram ações mais inteligentes e pautadas no desenvolvimento sustentável, mas, é o que muito se vê. Tudo isso envolve uma mudança cultural no que tange as questões ambientais.

Todos nós somos responsáveis pelo bem-estar do planeta e podemos contribuir de forma significativa, seja em um pequeno gesto ou em um planejamento estratégico que visa melhorias em grande escala.

Voltando ao assunto principal deste artigo; posso dizer que a “Educação Ambiental” se mostra uma das ferramentas mais eficazes para o equilíbrio sustentável.

Primeiro precisamos compreender o sentido de “Educação”. Educação é um universo extenso, mas, podemos dizer, que é um contexto, onde residem processos “psicosociopedagógicos”, que abordam variados tipos de conhecimentos e trocas de informações, que visam atingir determinados objetivos.

Educação é uma ferramenta capaz de alterar o modo de ver o mundo e de agir nele, podendo levar o aprendente a obter criticidade e refletir por conta própria.

Os indivíduos acabam por ter a oportunidade de se observarem mais no papel de atores protagonistas do que de coadjuvantes.

Gostaria de ressaltar que procurei uma palavra que pudesse expressar a importância do pensamento, da sociedade e da pedagogia ao mesmo tempo, não tendo encontrado através de pesquisas, tomei a liberdade de sintetizar as esferas de conhecimentos em uma só palavra, sendo ela a “psicosociopedagogia”.

Esclarecendo esse fato e dando seguimento, podemos abordar melhor o conceito de “Educação Ambiental”.

“Educação Ambiental” é o mecanismo, onde Instituições Governamentais, Organizacionais/Empresariais, do Terceiro Setor, e os cidadãos de modo geral, podem interagir, utilizando o “conceito” “psicosociopedagógico”,anteriormente mencionado, que é educacional; em prol do Meio Ambiente.

Meio ambiente que no contexto deste artigo, engloba os fatores químicos, físicos, biológicos, educacionais, administrativos, financeiros e sociais, que exercem influência sobre um indivíduo e/ou sobre o coletivo.

Ao fim deste artigo, destaco a importância do planejamento estratégico com base na visão sistêmica e no desenvolvimento contínuo dos conhecimentos, das habilidades e das atitudes, em prol da preservação e conservação do meio ambiente, e de seu uso de forma inteligente, para que possamos usufruir do que a natureza oferece, tendo em vista que estamos conectados a ela.

Apenas o homem pode tornar-se o canibal de si mesmo.

Qualquer árvore já foi semente um dia. Toda pessoa já foi um bebê que precisou de ajuda. Ninguém faz nada sozinho. Se você pensa desse modo; “semente”.

Seja forte e corajoso. Não se apavore nem desanime.

Por  Jhean Garcia
Imagem: Mohamed Hassan/Pixabayfull-width

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