Quem escreveu o seu discurso de posse, Presidente, acertou quando descreveu sua chegada ao poder sem ter um diploma universitário. Foi de emocionar.
Mas desagradou quando trouxe à baila problemas e divergências ocorridos com o seu adversário. Não julgo os fatos em si. Muito pelo contrário. Julgo o momento. Não era um debate. Era uma cerimônia de diplomação.
E a diplomação é o cumprimento de um ato concernente à diplomacia. Que significa "saber lidar de modo pacífico em diferentes situações e comportamentos".
"O objetivo da diplomacia é manter um convívio saudável entre vários grupos sociais, fazendo com que os interesses de cada um sejam definidos e representados".
Esperei muito por esse momento. E chorei ao seu lado. E depois, me decepcionei com a outra parte. Porque você disse na Av. Paulista, logo após divulgado os resultados, que governaria para todos os brasileiros. E tenho parentes e amigos que estão na outra parte e os queria de volta.
Sobre o outro lado, o repúdio ao ódio, poderia deixar para o Alexandre de Moraes. Ele, que não perderia a viagem, não foi aos debates nem tinha seu nome na cédula.
Estava ali oficializando sua posse, não sendo empossado.
Não se conserta uma vidraça relembrando suas rachaduras.
Até mesmo aqueles fragmentos que estavam ligados na Jovem Pan.
Por José Roberto Padilha
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