Aquele aluno sempre me chamou atenção. 10 anos, 4º ano de uma boa escola particular, andava sempre sozinho ou com poucos amigos pela escola,. Eu, observava sua modalidade de longe, e refletia sobre a causa de seu distanciamento dos demais.
Certo dia, quando cheguei à sala de aula, ele estava completamente alterado. Seus olhos doces mostravam raiva e angústia. Procurei me acercar para saber o que estava ocorrendo.
Certo dia, quando cheguei à sala de aula, ele estava completamente alterado. Seus olhos doces mostravam raiva e angústia. Procurei me acercar para saber o que estava ocorrendo.
Ele, entre lágrimas, afirmou que havia batido em um menino que falou mal dele. Sem ter muito que fazer no momento de exasperação e em meio a outras crianças, contive minhas palavras e aguardei por uma melhor oportunidade.
Nos dias que se seguiram, continuei observando-o, até que em um determinado momento, o vi na quadra, sozinho em um canto, literalmente, chutando uma parede.
Nos dias que se seguiram, continuei observando-o, até que em um determinado momento, o vi na quadra, sozinho em um canto, literalmente, chutando uma parede.
Pensei: essa criança precisa de ajuda, necessita de algo que a faça refletir e compreender a causa do que está vivendo. O momento era propício. Aproximei-me e o convidei para sentar-se ao meu lado para conversar.
Perguntei-lhe o que estava ocorrendo, se estava triste com algo, se havia algum problema familiar. Relatou que sempre ouvia dos adultos que precisava se acalmar, que não poderia ficar nervoso assim, e fragilizado diante da situação afirmou: “eu tento, mas não consigo”!
Suas palavras ecoaram profundamente dentro de mim, um misto de identificação e compreensão. Quantas vezes eu mesma já tentei mudar algo em mim e me senti assim, impotente? E você leitor, já viveu algo assim?
Ele queria ser bom, mas não sabia como fazê-lo. A ciência logosófica não só tem me ensinado como ser boa, mas também tem revelado dentro de mim, as causas que me impedem de ser boa e de fazer o bem!
Suas palavras ecoaram profundamente dentro de mim, um misto de identificação e compreensão. Quantas vezes eu mesma já tentei mudar algo em mim e me senti assim, impotente? E você leitor, já viveu algo assim?
Ele queria ser bom, mas não sabia como fazê-lo. A ciência logosófica não só tem me ensinado como ser boa, mas também tem revelado dentro de mim, as causas que me impedem de ser boa e de fazer o bem!
Uma dessas causas são os pensamentos que povoam o mundo mental e que são tão ou mais reais que o próprio mundo físico.
Para a Logosofia, os pensamentos são entidades autônomas que nascem e crescem nas mentes e podem alcançar vida própria, movendo-se de uma mente para outra independente da vontade do ser.
Descobrir em mim essa realidade iluminou a minha vida internamente, entendi que eu poderia manejá-los conscientemente para chegar a ser quem eu quiser ser; esse conhecimento, que faz parte do conhecimento de si mesmo, com certeza seria útil ao meu aluno!
Falei-lhe que lhe revelaria um segredo: algo que eu estava aprendendo a conhecer e realizar dentro de mim. Expliquei: nossa mente está repleta de pensamentos, bons e maus que entram e saem e que se não os controlamos, fazem nela e dela o que quiserem.
Comecei citando exemplos simples, como quando queremos estudar e vários pensamentos nos distraem, sugerindo beber água, comer algo, descansar, etc. Logo ele reconheceu que as “vozes que ouvia em sua cabeça” o movendo para agir das mais diferentes formas eram esses pensamentos.
Para a Logosofia, os pensamentos são entidades autônomas que nascem e crescem nas mentes e podem alcançar vida própria, movendo-se de uma mente para outra independente da vontade do ser.
Descobrir em mim essa realidade iluminou a minha vida internamente, entendi que eu poderia manejá-los conscientemente para chegar a ser quem eu quiser ser; esse conhecimento, que faz parte do conhecimento de si mesmo, com certeza seria útil ao meu aluno!
Falei-lhe que lhe revelaria um segredo: algo que eu estava aprendendo a conhecer e realizar dentro de mim. Expliquei: nossa mente está repleta de pensamentos, bons e maus que entram e saem e que se não os controlamos, fazem nela e dela o que quiserem.
Comecei citando exemplos simples, como quando queremos estudar e vários pensamentos nos distraem, sugerindo beber água, comer algo, descansar, etc. Logo ele reconheceu que as “vozes que ouvia em sua cabeça” o movendo para agir das mais diferentes formas eram esses pensamentos.
Ao relatar-lhe que eles são reais, que têm vida própria e que eu também era pressionada por pensamentos de diversas índoles, masque estava aprendendo a selecioná-los em minha mente acalmou-se no mesmo instante.
Reconhecer os pensamentos é fundamental para o conhecimento de si mesmo e das causas que nos fazem sofrer, já que são eles que nos movem à ação.
Fazer da própria mente esse campo de estudo ,permite viver uma realidade nunca antes experimentada, a única e verdadeira liberdade, que é a liberdade interna, a liberdade de ser quem se quer ser e não de ser quem os pensamentos nos mandam ser.
Reconhecer os pensamentos é fundamental para o conhecimento de si mesmo e das causas que nos fazem sofrer, já que são eles que nos movem à ação.
Fazer da própria mente esse campo de estudo ,permite viver uma realidade nunca antes experimentada, a única e verdadeira liberdade, que é a liberdade interna, a liberdade de ser quem se quer ser e não de ser quem os pensamentos nos mandam ser.
É fundamental essa mudança por que confere ao próprio dono, o controle da sua mente. A partir daí, inicia-se um processo que permitirá a cada um, em seu tempo, não precisar mais dizer que quer mudar, mas não consegue.
À medida que as explicações iam se seguindo, era como se as palavras penetrassem profundamente no mundo interno do meu aluno, pois a mudança em sua fisionomia foi marcante, logo sua expressão se suavizou, os olhos voltaram a brilhar e um sorriso se esboçou em seus lábios.
À medida que as explicações iam se seguindo, era como se as palavras penetrassem profundamente no mundo interno do meu aluno, pois a mudança em sua fisionomia foi marcante, logo sua expressão se suavizou, os olhos voltaram a brilhar e um sorriso se esboçou em seus lábios.
Era outra criança. Antes oprimida pela pressão de pensamentos estranhos a seu sentir e pela angustia de não poder modificar sua vida, agora estava sereno e alegre, como deve ser toda criança.
Para a ciência logosófica, o conhecimento dos pensamentos como entidades autônomas é parte importantíssima do conhecimento de si mesmo e quando a criança ou o adulto descobrem essa realidade e passam a manejá-la conscientemente, ocorre a iluminação da vida!
E você, leitor? Quer viver também avida iluminada por esse conhecimento, assim como meu aluno? Comprove por si mesmo essa verdade, tão mais real que o próprio mundo físico!
Um pensamento de Carin Caldeira
Estudiosa e docente de Logosofia
Para a ciência logosófica, o conhecimento dos pensamentos como entidades autônomas é parte importantíssima do conhecimento de si mesmo e quando a criança ou o adulto descobrem essa realidade e passam a manejá-la conscientemente, ocorre a iluminação da vida!
E você, leitor? Quer viver também avida iluminada por esse conhecimento, assim como meu aluno? Comprove por si mesmo essa verdade, tão mais real que o próprio mundo físico!
Um pensamento de Carin Caldeira
Estudiosa e docente de Logosofia
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