Justiça mantém prisão de policial reformado acusado de compra de votos em Três Rios

Esposa do militar também continua detida; outras nove pessoas acusadas de vender os votos poderão cumprir serviços comunitários


Na noite da última quinta-feira (6), o sargento da reserva da PM, Carlos Augusto da Silva e a esposa dele tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva pela Justiça, em audiência de custódia que aconteceu no Fórum de Três Rios.

O dois foram presos em flagrante na manhã de quarta-feira (5), por suspeita de fazer parte de um esquema de compra de votos para beneficiar os então candidatos Marcos Tavares e Fabrício Baião.


Outras nove pessoas que foram presas, também em flagrante, acusadas de vender os votos, foram liberadas. Elas poderão cumprir pena de seis meses em prestação de serviços comunitários.


Relembre o caso

O policial militar reformado e ex-vereador Carlos Augusto da Silva foi preso acusado de envolvimento em um esquema de compra de votos. Ele é apontado como o intermediador entre os candidatos que seriam beneficiados e os eleitores.

Ele foi preso após um mandado de busca e apreensão ser expedido pela Justiça Eleitoral. Na casa dele, foram encontrados títulos e cópias de títulos eleitorais, anotações a respeito das negociações e mais de 18 mil reais em espécie, que seriam usados para pagar os votos.

  
Além do crime eleitoral, Carlos Augusto e a esposa também foram acusados por populares de não realizar o pagamento dos valores acordados por cada voto.

Imagem: Valber Matias e Reproduçãofull-width

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