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| Movimento de ex-funcionários da Santa Matilde, realizado em agosto |
Ex-funcionários da antiga Companhia Industrial Santa Matilde ainda enfrentam problemas para receber os valores que foram estipulados pela Justiça, por meio de rateio, em 2021. Até o momento, 466 credores de dívidas trabalhistas ainda aguardam pagamento.
Em agosto deste ano, a KPMG Administradora Judicial, empresa responsável pelo pagamento dos débitos da extinta Santa Matilde, alegou que os ex-funcionários que não foram pagos apresentavam alguma pendência documental.Essa afirmação, no entanto, é negada pelos antigos metalúrgicos, que reiteram que estão em dia com o processo.
A última listagem de ex-colaboradores aptos a receberem foi entregue a 1ª Vara Civil da Comarca de Três Rios no dia 6 de abril.
O documento, além de detalhar os valores a serem recebidos pelos completados à época, pedia, também, autorização para a confecção de uma nova listagem, que foi concedida pelo juiz Eduardo Buzzinari.
De acordo com um grupo de antigos funcionários, a KPMG havia se comprometido a realizar os pagamentos restantes até a primeira semana de setembro, mas não cumpriu com o acordo, tendo solicitado um novo prazo, que, mais uma vez, não foi efetivado.
Procurada pelo Entre-Rios Jornal e questionada a respeito do atraso no cumprimento dos prazos, a empresa alega que está desempenhando o que foi determinado pela Justiça.
O processo tramita desde 2005 e, em 2018, a KPMG foi nomeada administradora judicial da Massa Falida.
Procurada pelo Entre-Rios Jornal e questionada a respeito do atraso no cumprimento dos prazos, a empresa alega que está desempenhando o que foi determinado pela Justiça.
O processo tramita desde 2005 e, em 2018, a KPMG foi nomeada administradora judicial da Massa Falida.
Desde então, dos 2.002 credores trabalhistas, 1.536 receberam os valores estipulados pelo juízo, num montante de mais de 11 milhões de reais.
Confira na íntegra a nota enviada pela KPMG
“A KPMG, administradora judicial da Santa Matilde, está cumprindo todos os requisitos legais e do juízo para fazer os pagamentos dos credores”.Por Luiza Vantine
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