O maior empresário do mundo

Falar de seleção brasileira, no país do futebol, deveria ser algo sagrado. Como são tratadas as vacas, na Índia, os Cangurus, na Austrália, o IPhone 14, nos Estados Unidos.

Sobre seu meio campo, então, só opinariam os mais sábios, pois foi por ali que o mundo se rendeu a magia de Gérson, Didi, Falcão, Sócrates, Clodoaldo e Rivelino.

Para vestir a amarelinha e circular por ali, ou você joga como Arrascaeta, André e Éverton Ribeiro nos brindaram no Fla x Flu, de domingo, ou você tem um empresário que convence a todos, Tite inclusive, que Lucas Paquetá joga mais do que o futebol que sempre apresenta.

Para não falar que sou implicante, convoquei meu filho para ver De Bruyne atuar cedo pela Bélgica. E o coloquei de catisgo, à tarde, para assistir o Brasil contra Gana e com Lucas Paquetá em meio a Casimiro e Neymar.

Sinceramente? No meu tempo, com Paulo César Lima, Carlos Alberto Pintinho e Dirceu Lopes jogando essa bolinha, só sendo o filho do treinador para ser titular do time.

Querem por quesito? Chutes s gol, nenhum. Faltas, tinha gente mais capaz pra bater. Arrancadas? Não deu nenhuma e lançamentos em profundidade se limitou a ficar no raso. Tocando a bola, com precisão, mas acho que o Ganso faz esse papel bem melhor.

Ele não foi do Flamengo para a Juventus, foi para o Milan. Na França, Lyon, não o PSG. E agora, na Inglaterra, Wast Ham. Não Chelsea ou Liverpool. Então, como explicar essa titularidade toda?

Será que estou vendo outros jogos, lembrando do Xavi, Ardiles, Iniesta e Beckenbauer que nos encantaram durante as Copas, ou será mesmo receio de que o mundo do futebol perceba que nossa genialidade se findou mesmo com o Neymar?

Agora, pra revelar empresários estamos dando de braçadas...

Por José Roberto Padilha

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