O Bloco da Barão vem aí!



Até a virada do ano, seja qual for nosso próximo mandatário, o preço do pão não vai aumentar. O salário mínimo não sofrerá reajustes e a Petrobras não tem como baixar mais o preço dos combustíveis.

Pouca coisa vai mudar da apuração à posse.

Até lá, a bela solenidade da subida da rampa, iremos comemorar o Dia das Crianças. E seus presentes não podem embrulhar mágoas ou ressentimentos dos amigos e parentes diante do resultado das urnas.

Esse pesado legado, frutos da polarização, eles não devem herdar. Não serão eles a tocar um mundo melhor e mais sábio que o nosso?

Quantas eleições ganhamos, quantas perdemos e o nosso solo jamais deixou de ser chamado Brasil. Ele é forte, resistiu ao Collor, ao Sarney, ao Lula e ao Bolsonaro.

Até a posse, teremos o Natal. E tudo que o aniversariante não quer é ver seus exemplos, sua doação em meio ao sofrimento que lhe foi imposto, deixarem de comparecer à ceia porque uns querem sentar à esquerda, outros à direita da cabeceira patriarcal.

E para fechar o ano, o Réveillon. E o desfile do Bloco da Barão.

Depois de dois anos com seus foliões trancafiados, em que o bloco saiu apenas com seu carro alegórico, em 2021, e desfilou com um número reduzido permitido, em 2022 (foto), essa passagem para 2023 será mais que um desfile.

Será a redenção. O reencontro do samba, dos amigos, da proteção de Iemanjá, ao ar livre, pelas ruas de Três Rios a saudar um novo ano.

E você, ainda vai continuar a bater boca por política às vésperas de conceder um brinde a cada esquina?

Obs. Bem, estou quase me convencendo do que escrevi. Faça um esforço você também. Gosto muito do Irineu, do Tito e do João da Bibba para passar e não os abraçar. Faltam apenas 9 dias. Quem sabe sairemos ilesos dessa confusão...

Por José Roberto Padilha

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