Senhor Juiz, por favor, pare agora!



Esse refrão era de uma música da Jovem Guarda, cantada por Wanderlea. E ontem, diante o pífio desempenho do Atlético-PR, algo que vem acontecendo nos últimos clubes que Felipão dirigiu, deu vontade de entoá-lo.

Pedir ao Wilton Pereira Sampaio, juiz da partida, que parasse o jogo. E todos nós, torcida do Flamengo, então, agradecida, no conjunto de sua obra, reconhecida, faríamos com o Maracanã lotado a despedida de Luiz Felipe Scolari.

Suas glórias vão dando lugar a sua inglória insistência em permanecer em cena diante de seguidos fracassos.

Todos nós temos nosso prazo de validade. Como uma pomada Hiplogós. Mas quando estamos assando e ela não alivia, melhor buscar no passado lembranças gloriosas que passam.

Ontem, ficou provado que o seu prazo esgotou, porque um raio não cai no mesmo lugar duas vezes. No futebol, um gol de cabeça em bola parada é desatenção. Dois, falta de treinamento. No terceiro, é falta de comando e de vergonha na cara de sua zaga.

Sir Alex Ferguson, uma lenda, dirigiu o Manchester Unidet durante 27 anos. Foi bem longe, conquistou muitos títulos, mas era o mesmo clube. Trocar de clube em meio a várias competições e algo para as novas gerações. Não para lendas.

Essas precisam ser preservadas. E parar. Como fez Sir Alex Ferguson. Ou deixarem de ser lendas para dar pena.

É o que sentimos ontem, de você, Felipão. E quem nos conduziu a um penta merece admiração e respeito, não dó ou comiseração.

Foto: Reprodução do colunistafull-width

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