São tantos os jogos, tantas cobranças, e tantos treinadores retranqueiros jogando por uma bola, que na hora mágica, mesmo diante do êxtase alcançado, não abrem um sorriso.
Saturados por ouvir os gritos dos seus comandantes à beira do campo de "Marca!" "Pega!" e "Volta!", no lugar do "Dribla" "Joga!" "Leva pra cima!" saem em direção à sua torcida não para comemorar, mas para desabafar.
"Po...!" "Cara....!" "Vai .....!"
Aí surge um grupo que encontra motivos para sorrir. Não é fácil. O entrosamento, o encaixe de um passe que você gostaria de receber na frente, e o Ganso o realiza à sua feição.
Sabe quando o Manoel erra o tempo da cobertura e vem o Nino e lhe cobre, joga para longe o perigo e não o xinga, mas o abraça?
Sabe quando encaixa?
Um cabeça de área que não é cabeçudo, é craque, como o André, um meia que não toca para o lado, mas vai pra cima, como o Árias, dois laterais que gostam de atacar e um centroavante que adorar marcar, são privilégios para poucos times.
As vitórias vão acontecendo enquanto você percebe que possui à beira do campo um comandante inteligente.
Aí até o Felipe Melo aceita a reserva, o Fred se despede sem mágoas e a torcida, em estado de graça, faz o mais lindo mosaico do país.
Sabe quando encaixa?
Diante da mesmice que estamos acostumados a assistir, presenciar a alegria (foto) de um time jogar, como o Fluminense, supera assistir a briga dos que buscam a todo custo ganhar.
Títulos são ganhos e perdidos. A felicidade de entrar em campo e amar exercer, na sua na plenitude, o dom que Deus nos concedeu, e no país do futebol, não tem preço.
Tem a lembrança de quem um dia atuou ao lado do Rivelino, Paulo Cesar Caju, Félix, Mário Sergio, Edinho, Marco Antonio, e outras peças de uma Máquina Tricolor, e elas encaixaram parecido.
Dá gosto assistir como dava gosto jogar.
Sabe quando encaixa?
Diante da mesmice que estamos acostumados a assistir, presenciar a alegria (foto) de um time jogar, como o Fluminense, supera assistir a briga dos que buscam a todo custo ganhar.
Títulos são ganhos e perdidos. A felicidade de entrar em campo e amar exercer, na sua na plenitude, o dom que Deus nos concedeu, e no país do futebol, não tem preço.
Tem a lembrança de quem um dia atuou ao lado do Rivelino, Paulo Cesar Caju, Félix, Mário Sergio, Edinho, Marco Antonio, e outras peças de uma Máquina Tricolor, e elas encaixaram parecido.
Dá gosto assistir como dava gosto jogar.
Por José Roberto Padilha
Imagem: Thiago Ribeiro / AGIF
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