Princípios e Conceitos da Ciência Logosófica (1)

Ela contém muitos conhecimentos que são realmente transformadores. Porém, para termos um contato mais profundo com a Logosofia e sentirmos sua potência é fundamental conhecermos seus princípios, ou seja, o que é base para tudo o que se desenvolve dela.

Talvez muitos dos termos que vocês verão aqui já sejam do seu conhecimento, ou os conheçam por outro nome, mas a visão da Logosofia, criada por Carlos Bernardo González Pecotche, é original, e estes princípios não são somente teorias – tudo pode ser comprovado. São ensinamentos que podem incorporar às suas vidas, assim como eu, Lucas Borba, e muitos outros estudantes desta ciência já o fizeram e continuam a fazer.

Os grandes princípios que a Logosofia apresenta são:
O Conhecimento de Si Mesmo;
A Evolução Consciente do Ser Humano;
A Redenção de Si Mesmo;
A Palingenesia.

Ao longo das próximas semanas, vamos aprofundar cada um dos temas e ver o quanto estão conectados. Conectados entre si e com os aspectos da nossa própria vida, pois a vida é o verdadeiro campo de estudo. Antes de concluir, vou lançar as seguintes perguntas para reflexão:

Eu me conheço? Posso evoluir ou estacionar na minha evolução? Como fazer para redimir meus erros? Há alguma forma de renascer?

Espero que, ao longo das próximas semanas, estas questões se tornem mais claras, e que estes conteúdos possam auxiliar cada um de vocês a conhecer mais a Logosofia e seus grandes princípios.
O Conhecimento de Si Mesmo

Esta semana será dedicada àquele dos grandes princípios da Logosofia que muito provavelmente você já ouviu falar ou mesmo já tentou aplicar de alguma forma: o Conhecimento de Si Mesmo. Observem este princípio, tal qual apresentado por González Pecotche no livro: LOGOSOFIA – CIÊNCIA E MÉTODO:

“Temos, pois, que a Logosofia convida o homem a realizar um estudo pleno de sua psicologia: seu caráter, suas tendências, seus pensamentos, suas qualidades, suas deficiências e tudo quanto direta ou indiretamente entre no jogo de suas faculdades mentais e tenha o que ver com os estados de seu espírito.

Esse estudo será a credencial com que se introduzirá no interior de seu ser, mas sob a condição de conduzir-se, a partir desse instante, de acordo com as normas estabelecidas pelo método logosófico.

Tais normas determinam uma linha de conduta que não deve ser alterada; daí que o conhecimento de si mesmo requeira uma paciente e constante observação, enquanto são aplicados os ensinamentos que facilitam o labor discriminativo e fixam os marcos do caminho a ser percorrido.”

De pronto podemos perceber que não basta um pequeno movimento para cumprir com as instruções deste ensinamento.

Sem comparar com qualquer método de autoconhecimento existente, o autor nos chama a realizar um estudo pleno, não bastando a investigação superficial.

Para isto ser realizável, temos que nos dar a concessão de compreender nossa limitação atual e, principalmente, não nos contentarmos nem nos abalarmos por ela. Entendo que é assim que precisamos encarar todos os grandes desafios da vida.

No mesmo trecho do livro, Pecotche nos diz que uma das etapas a serem cumpridas é a realização de um inventário.

O meu inventário hoje é muito diferente do primeiro inventário que fiz.

Uma parte da diferença atribuo às mudanças que a Logosofia já me proporcionou, mas também considero que minha capacidade de observação está mais aguçada, auxiliando-me a encontrar capacidades latentes – que já existiam na época do primeiro inventário e foram ignoradas.

A possibilidade de conhecer a mim mesmo levou-me a algumas perguntas, mas a principal delas foi: Preciso me conhecer? Conhecer a mim mesmo, me tornará um ser mais feliz? Por quê?

Um pensamento de Lucas Borba Inácio
Docente e pesquisador da Ciência Logosófica
www.logosofia.org.br 
rj-tresrios@logosofia.org.br
(24) 988421575

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