Caso foi desmentido pela delegacia de polícia da cidade, na tarde desta quinta-feira (4)
Circula em aplicativos de mensagem um áudio alertando sobre uma quadrilha que tem utilizado um celta preto para praticar crimes contra crianças em Paraíba do Sul.A informação, no entanto, é falsa. O suposto caso foi desmentido pela 107ª DP, na tarde desta quinta-feira (4).
No áudio, que tem pouco mais de um minuto de duração, um homem relata que criminosos, a bordo do veículo, teriam tentado assaltar uma menina próximo à Rua das Palhas.
No áudio, que tem pouco mais de um minuto de duração, um homem relata que criminosos, a bordo do veículo, teriam tentado assaltar uma menina próximo à Rua das Palhas.
A fala termina com um alerta para os pais, sugerindo que outros crimes semelhantes estavam acontecendo na cidade.
Em nota, divulgada nas redes sociais, a delegacia de Paraíba do Sul se pronunciou sobre o conteúdo, que chamou de Fake News, e solicitou à população que chequem as informações antes de repassarem uma suposta notícia.
Em nota, divulgada nas redes sociais, a delegacia de Paraíba do Sul se pronunciou sobre o conteúdo, que chamou de Fake News, e solicitou à população que chequem as informações antes de repassarem uma suposta notícia.
“Obviamente, esse áudio é falso. Não tem nenhum roubo de criança nem celta preto envolvido em crime. A polícia não pode vir a internet desmentir todo áudio irresponsável e falso que aparece. As pessoas da cidade precisam ser mais criteriosas no que compartilham em seus grupos”, diz a nota.
Fake news
De acordo com o Tribunal de Justiça do Paraná, em 2018, o Instituto Mundial de Pesquisa (IPSO) divulgou um estudo que revela dados relevantes sobre as “fake news”.De acordo com o levantamento, 62% dos entrevistados do Brasil admitiram ter acreditado em notícias falsas, valor acima da média mundial, que é de 48%.
Um outro estudo, consultado em junho de 2020, sobre o Relatório de Notícias Digitais do Instituto Reuters (Reuters Institute Digital News Report), mostrou que o WhatsApp é uma das principais redes sociais de discussão e troca de notícias no país, perdendo apenas para o Facebook.
O levantamento apontou que 48% dos brasileiros que participaram da pesquisa usam o aplicativo como fonte de notícias, número bem superior comparado ao índice de países como: Austrália (8%), Reino Unido (7%), Canadá (6%) e Estados Unidos (4%).
Ainda segundo o estudo, as fake news crescem conforme o número de compartilhamentos, por isso, é necessário repassar somente informações verídicas.
Um outro estudo, consultado em junho de 2020, sobre o Relatório de Notícias Digitais do Instituto Reuters (Reuters Institute Digital News Report), mostrou que o WhatsApp é uma das principais redes sociais de discussão e troca de notícias no país, perdendo apenas para o Facebook.
O levantamento apontou que 48% dos brasileiros que participaram da pesquisa usam o aplicativo como fonte de notícias, número bem superior comparado ao índice de países como: Austrália (8%), Reino Unido (7%), Canadá (6%) e Estados Unidos (4%).
Ainda segundo o estudo, as fake news crescem conforme o número de compartilhamentos, por isso, é necessário repassar somente informações verídicas.
Notícias falsas espalham-se rapidamente e apelam para o emocional do leitor/espectador, chamando atenção com títulos sensacionalistas e causando o consumo do material “noticioso” sem a confirmação da veracidade de seu conteúdo.
Imagem: diego_cervo/Getty Imagesfull-width
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