O Sul Americano Sub-20, disputado no Paraguai, em 1971, era um dos torneios que nossa seleção disputou visando as Olimpíadas de Munique, um ano depois. E na véspera de enfrentar a Argentina, nossa ala esquerda, eu e o Marinho, era a dúvida do treinador Antoninho.
Companheiros de quarto e lesionados no tornozelo, passamos a noite fazendo contraste em baldes alternados com gelo e água quente para realizar o exame médico pela manhã.
Com os baldes entre as duas camas, realizamos juntos o tratamento. E antes do café chegou o médico do Botafogo para nos vetar ou liberar. Marinho foi logo vetado.
Companheiros de quarto e lesionados no tornozelo, passamos a noite fazendo contraste em baldes alternados com gelo e água quente para realizar o exame médico pela manhã.
Com os baldes entre as duas camas, realizamos juntos o tratamento. E antes do café chegou o médico do Botafogo para nos vetar ou liberar. Marinho foi logo vetado.
E quando retirou a minha atadura de gaze que colocamos pós tratamento, disse logo: "Que beleza, Zé Roberto, tá sequinho. Parabéns!"
Mal levantei da cama para comemorar, senti uma dor forte quando pisei. Era do tornozelo direito lesionado que dormiu sem tratamento.
Mal levantei da cama para comemorar, senti uma dor forte quando pisei. Era do tornozelo direito lesionado que dormiu sem tratamento.
Como sou canhoto, na hora de enfrentar os baldes, ele se ofereceu por instinto, impulso, falta de atenção...O tal do "Mundo de Bob" que dizem que vivo.
Além de não enfrentar a Argentina, queimei a pele do pé sadio e não joguei mais. E quando saiu a convocação para Munique, em 1972, fui cortado.
Merecidamente.
Meus companheiros de clube, Abel, Nielsen, Rubens Galaxe viajaram para curtir o sonho olímpico. Eu fiquei no Fluminense sem chão. Mesmo que o encontrasse, mal saberia com qual tornozelo o pisaria.
Acontece. Comigo então...
Além de não enfrentar a Argentina, queimei a pele do pé sadio e não joguei mais. E quando saiu a convocação para Munique, em 1972, fui cortado.
Merecidamente.
Meus companheiros de clube, Abel, Nielsen, Rubens Galaxe viajaram para curtir o sonho olímpico. Eu fiquei no Fluminense sem chão. Mesmo que o encontrasse, mal saberia com qual tornozelo o pisaria.
Acontece. Comigo então...
Por José Roberto Padilha
Fotos: Acervo Pessoal do colunista
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