É um dos meus assuntos preferidos e que mais me estimulou a iniciar os estudos.
Na busca pela resposta da pergunta “qual o meu propósito de vida?”, eu tinha a intuição de que a resposta contemplava algo além do que podemos enxergar fisicamente. Tinha que existir algo além deste mundo material.Com tantas pessoas buscando viver uma vida mais espiritual, com tantos mistérios no universo e com um sistema biológico e psicológico tão perfeitos, pensava que não era possível que não existisse esse lado além, esse lado espiritual.
Quando iniciei os estudos de Logosofia, descobri que eu estava sendo movido nessa busca por profundas inquietudes espirituais.
Eram esses estímulos internos que se intensificavam de tempos em tempos, por diferentes motivos, e que me faziam buscar respostas para essa e outras perguntas.
Inclusive, no lançamento deste portal (www.logosofia.org.br) de conteúdos, em 2020, foi criado um vídeo que apresenta diversas inquietudes responsáveis pelo início dos estudos de vários docentes da Fundação Logosófica.
E você, por quais perguntas se sente movido? Quais perguntas tocam você? Você percebe movimentos internos devido as suas inquietudes?
Um fator fundamental: trocar o Crer pelo Saber. Como? E se tudo o que eu e os demais docentes estivermos falando não for verdade? E se as afirmações de González Pecotche não forem reais?
Nesta altura do artigo, esses saudáveis questionamentos devem ter passado pela sua mente, e são saudáveis, pois uma mente com maior liberdade pode e deve questionar as afirmações.
No livro Curso de Iniciação Logosófica, González Pectoche ensina que: “A Logosofia não aconselha crer naquilo que se estuda, nem aceitá-lo de olhos fechados, por mais que suas afirmações pareçam certas e inobjetáveis; daí que imponha a experimentação como base segura do processo rumo ao saber.”
Em outra parte do mesmo livro, acrescenta “A Logosofia instituiu, como princípio, que a palavra “crer” deve ser substituída pela palavra “saber”, porque é sabendo, e não crendo, que o homem consegue ser verdadeiramente consciente do governo de sua vida, quer dizer, daquilo que pensa e faz.”
Estes trechos são base para o estudo de Logosofia, pois dão a liberdade para que cada um questione e busque comprovar em sua própria vida o que a Logosofia apresenta, desde as partes mais simples da vida psicológica, até as mais profundas da realidade espiritual.
Para mim, esse convite para não crer no que era apresentado e buscar comprovar foi um enorme estímulo para me aprofundar nos estudos — afinal, isso traz muito mais segurança nas respostas que vou encontrando.
E essa troca do crer pelo saber tem tudo a ver com a parte espiritual, pois percebi que as minhas inquietudes espirituais nunca foram satisfeitas com as crenças, mas puderam ser plenamente respondidas diante da possibilidade de comprovar as respostas que fui encontrando, o que permitiu que me aproximasse dessa realidade espiritual pelo conhecimento.
Talvez o leitor esteja se perguntando: o que é o espírito para a Logosofia? É o mesmo que a alma? Seria o mesmo espírito, abordado em uma ou outra religião? Como é possível comprovar sua realidade, se não é possível vê-lo?
O meu objetivo neste artigo não é me aprofundar nos conceitos, explicando-os um a um; mas cabe destacar que o conceito de espírito e de alma, para a Logosofia, possuem significados próprios e originais bem diferentes dos apresentados pelas religiões. Caso queira, você pode se aprofundar acessando gratuitamente o livro O Espírito, do autor.
Neste ponto, também cabe mencionar que o espírito, para a Logosofia, não possui nenhuma manifestação fenomênica ou sobrenatural.
Por outro lado, a natureza espiritual é tão real quanto a natureza física. Sendo assim, como comprovar sua realidade?
A Logosofia o convida a este saber.
Um pensamento do cultor e docente Vinícius Chacon
A Logosofia o convida a este saber.
Um pensamento do cultor e docente Vinícius Chacon
rj-tresrios@logosofia.org.br – www.logosofia.org.br
(24) 988421575
Postar um comentário