Por que há tanto mal no mundo?

Por que há tanto mal no mundo? Não bastaria que todos fizessem o bem e tudo estaria assim resolvido? O que impede os seres humanos de fazer o bem?

O que é necessário para que os problemas sociais sejam resolvidos? E o que eu posso fazer para mudar essa realidade?

Você já se fez algumas dessas perguntas?

Desde criança, muito me incomodava ver todos esses problemas do mundo. Certa vez, com uns seis ou sete anos, imaginei-me como um super-herói criando dinheiro e tornando todas as pessoas do mundo ricas. Ainda que algo assim fosse possível, os problemas sociais seguiriam existindo.

Já na juventude, tinha a intuição de que o sentido da minha vida poderia ser o de impactar o maior número de pessoas da forma mais transformadora possível. Isso, sim, parecia-me mais razoável para solucionar os problemas.

Mas como realizar? Como seria possível ter certeza de qual bem oferecer à humanidade? Deveria pensar a curto prazo, aliviando a situação atual, ou a longo, pensando no futuro? Como criar uma verdadeira corrente de bem?

Como começar mudança do mundo? Entendo que está no próprio indivíduo.

Logo que iniciei os meus estudos, percebi que sempre que eu pensava em mudar o mundo, o meu pensamento consistia em mudar a forma de atuar do outro, e raramente a minha.

Aprendi, então, que eu devo antes buscar resolver os meus defeitos, as minhas dificuldades. Superando-os, eu, como indivíduo na sociedade, venho me tornando uma pessoa melhor, mais correta e ainda capaz de ajudar os demais também nessa superação.

E olha que interessante: ao realizar esse processo, eu me torno consciente do quanto essa mudança é boa para a minha vida! Por consequência, tenho confiança de que essa mudança também é boa para os demais.

Já consegui realizar algumas vezes esse processo de encontrar um defeito na minha psicologia, superá-lo, ser consciente do quanto isso me trouxe benefícios e oferecer esse aprendizado para os demais. E você pode imaginar a alegria que sinto cada vez que consigo realizar cada um desses passos!

Sei que não estou apenas me superando, mas também estou colaborando para um mundo melhor.

Esta é uma das oportunidades que a Logosofia coloca ao nosso alcance para buscarmos realizar essa mudança no mundo, a partir de uma transformação individual.

Outro fator fundamental para mudar a sociedade é o de ser capaz de diferenciar o que é o bem e o que é o mal.

Afinal, algo que pareça correto pode não ser mais do que o mal disfarçado de bem.

Por exemplo, um pai que mima em excesso uma criança, dando tudo o que ela quer na hora em que ela pede, para muitos pais, isto é ser bom.

Mas, na realidade, mas será que não prejudica a formação psicológica da criança, criando para ela dificuldades futuras e, por consequência, para a sociedade que ela irá futuramente integrar?

Então, o que a princípio parecia bom, na realidade foi um mal, pois prejudicou aquela criança e a sociedade.

Por mais simples que esse exemplo pareça, é possível projetá-lo para os diferentes níveis de convivência.

No individual: “será que, se eu mimar a mim mesmo, oferecendo um descanso sempre que der vontade, vai ser bom para mim?”; No coletivo: “será que no trabalho, o chefe que ‘mima’ em excesso o funcionário não criará um problema futuro?”.

Partindo deste simples exemplo que uns dirão que é “bem” e outros que é “mal”, fica fácil perceber a importância de ter claro a diferença entre um e o outro para cada ação que realizamos.

Entre os diversos recursos que a Logosofia me ofereceu até aqui, percebo que conquistei uma segurança muito maior para julgar se algo é o bem ou o mal.

Hoje, diferente de ontem, consigo viver mais livre para julgar o que é certo ou errado, sem ser influenciado por isso ou aquilo, inclusive em temas mais delicados como a igualdade, a liberdade, a caridade.

Um pensamento do cultor e docente Vinícius Chacon
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(24) 988421575 O Bem e o Mal. Forças que atuam no mundo. YouTube

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