Amistoso entre ex-jogadores do Flamengo e Entrerriense relembra os bons tempos do futebol



O que parecia uma manhã normal de sábado (4) em Três Rios, teve um desfecho bem diferente. Ainda mais para os torcedores rubro-negros, que puderam prestigiar de perto um amistoso entre ex-jogadores do Flamengo e do Entrerriense.

Mesmo em uma partida amistosa, os craques conseguiram despertar nos expectadores presentes no estádio Odair Gama, saudades de um tempo que está bem guardado na lembrança de muitos.

Além dos ex-atletas, o ex-prefeito e atual deputado federal Vinicius Farah, que já atuou como goleiro nos juniores de ambas as equipes, também esteve presente na celebração.

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Com dois gols de China, eleito melhor em campo, e Wallace, o primeiro tempo terminou com a vantagem de 3 gols para o Flamengo

Já na segunda etapa, a equipe adversária, que contava com Leonardo, ex-Fluminense, Tatão, Farah, entre outros, conseguiu diminuir a vantagem com um gol de Marcinho. Final: 3 a 1.

Em entrevista, após o amistoso, Leonardo, que atuou pelo Fluminense durante a década de 90, comentou sobre históricos Fla-Flus. Entre os jogos abordados estava o da final do Estadual de 1995, vencido pelos tricolores no Maracanã.

“Na verdade, a gente sabe que esse jogo, principalmente pelos Tricolores, tem mais valia do que o Campeonato Brasileiro. Foi uma partida que hoje em dia a gente não vê mais essa repercussão tão grande. Mas foi um jogo que ficou marcado; eram grandes jogadores. O Campeonato Carioca era muito valorizado e eu fico feliz por ter feito parte dessa história e acima de tudo ter ajudado o Fluminense a ser campeão.”

Outro craque presente no evento era Waltinho, ex-Flamengo, que começou como gandula da equipe. Torcedor rubro-negro, o atacante falou sobre o sentimento de atuar pelo clube:

"Como você sabe, o meu pai, Silva Batuta, foi um grande ídolo do clube e a Gávea a minha segunda casa. Eu frequentava sempre o clube, vendo os treinamentos dos ídolos Geraldo, Zico, Paulo César, Doval, Adílio e Andrade e ficava 'pegando bola' para eles. Vê-los era uma alegria muito grande. Com a graça de Deus, comecei na divisão de base e, com 18 anos, fui promovido aos profissionais. Atuei ao lado de Mozart, Leandro, Andrade, Adílio, Zico e Sócrates.Sinto um orgulho muito grande em ter jogado com meus ídolos e ser campeão com meu clube do meu coração". 


Colaborou: Miguel Lussacfull-width

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