A ajuda precisa começar com o nosso próximo

Quando você encontra com alguém na rua como você a cumprimenta? Certamente pergunta como essa pessoa está. E o interessante é que na maioria das vezes nem prestamos muita atenção a resposta.

Até porque se a resposta for que não está muito bem como você faz?

Certa vez uma senhora muito comunicativa e que gostava de ajudar as pessoas sentiu o desejo de sair as ruas com um simples propósito, ouvir as pessoas que encontrasse nas ruas e buscar ajuda-las se caso desejassem.

Resolvida a fazer sua boa ação a senhora se arrumou, pensou como reagiria e responderia a quem desejasse sua ajuda.

E lá foi ela firme em seu propósito e quando passou um rapaz e ela deu bom dia, olhou para a pessoa e logo em seguida, perguntou se estava tudo bem.

Então sem entender o motivo daquela senhora perguntar como estava, ele resolveu nem responder a pergunta pois achou estranha essa atitude de alguém quem nem ao menos conhecia. 

A senhora achou que seria fácil abordar alguém e puxar conversa, mas aos poucos foi percebendo que não seria fácil. Várias pessoas passaram por ela e tiveram a mesma atitude do primeiro rapaz.

Ou seja, ninguém parou para responder a senhora, e depois de algumas horas ela se sentou num banco de uma praça e ficou pensando e tentando descobrir o motivo pelo qual ninguém quis parar com ela. 

Ela ficou um bom tempo sentada e triste com o que tinha acontecido. Mas o interessante é enquanto ela estava sentada, uma criança se aproximou da senhora, olhou para ela e perguntou por que ela estava ali sozinha e tão triste?

Foi quando a senhora percebeu que antes de tentar resolver os problemas dos outros e até mesmo de pessoas desconhecidas deveria se importar mais com a sua família e as pessoas do seu convívio.

Ela se lembrou que todas as manhãs tomava café com a família e nunca dava um bom dia direito para eles e nem aos menos perguntava como eles estavam.

Às vezes é tão mais fácil ajudar as pessoas que estão distantes até porque, assim não nos comprometemos. Mas o que dizer quando não nos comprometemos com quem convivemos, com a nossa família?

Por Suzane Ferreira

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