Vamos pôr mãos à obra?



De vez em quando, alguma publicação se destaca apontando tendências futuristas de programas de TV que anteciparam tecnologias contemporâneas.

Os Simpsons são um exemplo bastante citado. Assim como Black Mirror, Scrubs e a série Friends. Mas vocês já viram a longa lista de Star Trek, franquia de sucesso desenvolvida há mais de 50 anos?

Acreditem, é de impressionar. Dentre elas – e somente fazendo referência às versões filmadas entre 1966 e 1968 – estão cartões de memória (aqueles quadrados coloridos chamados de fitas), tablets (a caixa com luzes e canetas de Kirk), celulares flip, transcrição de voz, análise astronômica avançada, headset bluetooth, videochamadas, telas planas, tradutores e assistentes virtuais.

Incrível, não? Concordo. Agora, que tal subverter um pouco a ordem das coisas e vislumbrar estas conquistas sob um olhar diferenciado?

O escritor escocês Gary John Bishop traz uma perspectiva interessante sugerindo que foram na verdade tais ideias que inspiraram pessoas a testá-las para ver se funcionavam, agindo e moldando o amanhã com ousadia. Se pararmos para pensar, faz todo sentido. Afinal de contas, o concreto nasce do abstrato.

É como Michelangelo que, ao esculpir seu Davi de mármore, apenas retirou do bloco os excessos que não eram a personagem, revelando ao mundo aquilo que já estava latente em sua imaginação. Isso posto, fica aqui uma provocação para reflexão: quais são seus planos mais arrojados?

Que objetivos maravilhosos povoam sua mente, prontos para serem transformados em ações, realizando sonhos individuais e, ao mesmo tempo, auxiliando no progresso da sociedade? Estamos na vida para contribuir. Vamos pôr mãos à obra?

#bomfimdesemana
Por Daniele Barizon
Imagem: Star Trek/Divulgação Internet

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